O treinador Vanderlei Luxemburgo anunciou a filiação ao Podemos neste sábado (6). A pretensão inicial é a de concorrer como vice na chapa de Eduardo Siqueira Campos (Podemos) à Prefeitura de Palmas.

Siga as notícias da Gazeta de S.Paulo no Google Notícias

• A montanha-russa do futebol paulista no começo de 2024
• Reunião de Nunes com enfermeiros causa embaraço entre lideranças do Podemos
• Vanderlei Luxemburgo declara voto em Lula e chama Bolsonaro de 'sociopata'

Luxemburgo chegou a ser pré-candidato ao Senado por Tocantins em 2022, mas acabou tendo o nome rejeitado pelo PSB dois meses antes do pleito. Ele, magoado com a sigla, decidiu não concorrer a qualquer cargo naquele ano (leia mais abaixo).

Pelas redes sociais, também neste sábado, o próprio Eduardo exaltou a novidade. “Um craque na educação, no esporte e no empreendedorismo, preparado pra transformar o futuro de Palmas!”, escreveu ele.

Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Já a deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, publicou fotos ao lado de Luxemburgo e exaltou o reforço para a sigla.

“Sua filiação é um grande ganho para nosso partido, e eu tenho certeza de que sua experiência e dedicação serão inestimáveis”, disse.

Luxemburgo tem residência fixa em Palmas há décadas e é presidente de uma das maiores emissoras de televisão no Estado, a TV Jovem Palmas, afiliada da RecordTV.

A coluna antecipou a volta de Luxemburgo à política

Esta coluna antecipou no fim de março que Luxemburgo não havia desistido da política e que poderia concorrer a algum cargo já nas eleições deste ano. A afirmação havia sido feita pelo próprio técnico a este colunista, após um encontro (por acaso) entre ambos em um restaurante do bairro de Perdizes, na zona oeste da Capital.

Na conversa, ele também explicou rapidamente a saída do PSB, e revelou que mantém mágoa com Carlos Siqueira, presidente nacional da sigla.

O PSB decidiu retirar a sua pré-candidatura em agosto de 2022. À época, Luxemburgo afirmou que a atitude da legenda foi “ditatorial e rasteira”.

Depois, o treinador ficou um tempo fora dos holofotes, até ser contratado pelo Corinthians em maio do ano passado. Quatro meses depois o técnico acabou demitido pelo clube.