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Marçal acusou Boulos de ser usuários de droga durante o debate da Band; juiz eleitoral escreveu que conteúdo foi 'unicamente difamatório'
09/08/2024 às 20:34 atualizado em 09/08/2024 às 21:26
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Pablo Marçal e Guilherme Boulos durante o debate da Band | Reprodução/Band
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou que o empresário Pablo Marçal (PRTB) apague cinco postagens de suas redes sociais em que associa o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de cocaína.
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"Os vídeos veiculados pelo requerido possuem conteúdo unicamente difamatório à pessoa do autor, sem qualquer relevância político-eleitoral. As afirmações estão lançadas nas redes sociais do requerido sem qualquer comprovação", afirmou o juiz eleitoral Rodrigo Marzola Colombini na decisão desta sexta-feira (9/8).
O coach acusou Boulos de ser usuários de droga durante o debate da Band, nesta quinta-feira (8/8), mas não apresentou qualquer prova.
A liminar a favor do psolista foi concedida após pedido do diretório municipal do PSOL. A campanha de Marçal tem 24 horas para atender a exigência.
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Agora o TRE-SP analisa o pedido de direito de resposta de Boulos pelo dobro do tempo dos vídeos originais e a solicitação para que o Ministério Público Eleitoral se manifeste sobre o caso.
"Não satisfeito em baixar o nível do debate proposto, o requerido, em comportamento próprio de um sociopata, repetiu os absurdos em entrevista realizada após o debate e publicou em suas redes sociais vídeos em que repete os ataques à honra do peticionário", afirma a petição protocolada do TRE-SP.
Os advogados do PSOL também protocolaram uma notícia de crime na Justiça Eleitoral da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, denunciando Marçal por divulgação de notícias falsas com o intuito de influenciar o pleito eleitoral e por praticar crime contra a honra de Boulos.
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