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De Olho no Poder: Os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
10/06/2022 às 13:03 atualizado em 10/06/2022 às 15:29
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Felipe D'Ávila, do Novo | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
O pré-candidato à Presidência, Felipe D’Avila (Novo), criticou nesta semana os religiosos que usam a influência para direcionar os votos dos fiéis. “A única vez que me lembro de Jesus enfurecido em uma passagem da Bíblia é quando ele acaba com os vendilhões do templo, com chicote, derruba as mesas e fala: ‘Vocês estão transformando a casa do meu Pai num comércio’. Não podemos transformar a religião, a casa do Pai, no comércio do voto”, disse ele, em entrevista ao programa Metrópole em Foco, da Rádio Trianon, na última quarta (8). A bancada contou a participação deste colunista. De acordo com ele, as religiões têm um papel fundamental na sociedade, mas deveriam se ater a “cuidar da vida espiritual das pessoas”. “Da mesma forma que temos de acabar com a doutrinação da esquerda nas escolas, não podemos deixar a religião ser um mecanismo de doutrinação do voto”, completou o presidenciável.
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‘Família eclética’
Na entrevista, D’Avila garantiu que não vai desistir da pré-candidatura para compor com algum nome mais bem colocado nas pesquisas e disse estar certo de que vai decolar após o início dos debates eleitorais. O presidenciável também aproveitou para desfazer um equívoco de jornais que escreveram que ele era irmão do deputado estadual Frederico D’Avila (o que é verdade), do PL paulista, e primo da ex-deputada federal Manuela D’Avila, do PCdoB. “Foi uma brincadeira que fiz e acreditaram. O Frederico é muito bolsonarista. Então eu disse o seguinte: ‘Olha que família eclética. Temos o bolsonarista na direita, temos a Manuela na esquerda, e eu estou lá, o liberal, no meio, segurando esses extremos”, esclareceu, entre risos.
Entrevista com pré-candidato à presidente Felipe D'Avila - NOVOEntrevista com pré-candidato à presidente Felipe D'Avila - NOVO Pedro Nastri II - Rádio Trianon e Rádio Universal de Santos. Bruno Hoffmann - Repórter Gazeta SP e Diário do Litoral Participe
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Projetos aprovados
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em primeira ou em segunda votação, 54 projetos de vereadores nesta semana. Entre as aprovadas de forma definitiva estão propostas claramente relevantes, como a de transformar a Praça Princesa Isabel em parque (de autoria do vereador Fábio Riva, do PSDB), a de proibir a cobrança de multas em caso de perda do tíquete em estacionamentos da Capital (apresentada por Camilo Cristófaro, do Avante, e por Marcelo Messias, do MDB) e a que busca aumentar os direitos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (de Delegado Palumbo, do MDB). Há ainda o projeto de Eliseu Gabriel (PSB), que institui o “Concurso Anual de Redação, Poesia e Pintura sobre o meio ambiente”.
Licença médica
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O vereador Camilo Cristófaro (Avante) pediu uma licença médica de 10 dias na Câmara de São Paulo. De acordo com uma fonte, a alegação do vereador foi a de estar com Covid. O parlamentar não fez nenhum pronunciamento público sobre o requerimento. Ele enfrenta um processo disciplinar na Casa após usar a expressão racista “é coisa de preto” em uma sessão híbrida da CPI dos Aplicativos, em 3 de maio deste ano.
Peruíbe
Após ameaça de serem retirados pela prefeitura, os comerciantes de quiosques e boxes de Peruíbe, no litoral paulista, conquistaram o direito de permanecerem onde estão por pelo menos mais cinco anos. O deputado estadual Danilo Balas (PL), que ajudou na negociação a favor dos permissionários, celebrou o acordo. “Muitas famílias que trabalham há décadas na região seriam prejudicadas. Fico muito feliz que, por meio do bom diálogo e equilíbrio, a situação tenha sido resolvida”, afirmou.
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