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Bruno Hoffmann

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Engenheiro pede cassação de prefeito de Campinas por festa com simulação de sexo

Engenheiro diz que maior responsável por festa 'Bicuda', que causou indignação em parte da cidade, é o prefeito de Campinas; entenda a polêmica

23/04/2024 às 12:45  atualizado em 23/04/2024 às 13:04

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Dário Saadi é prefeito de Campinas

Dário Saadi é prefeito de Campinas | Reprodução

O engenheiro Marcélio Andrade Leão protocolou um pedido na cassação do prefeito Dário Saadi (Republicanos) no início desta semana. O motivo é a festa Bicuda, que causou polêmica na cidade por ter sido realizada com dinheiro público e conter cenas de nudez e simulação de sexo.

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Leão, que é filiado ao Cidadania e líder do movimento Livres, disse que a maior responsabilidade do evento é da prefeitura do município do interior paulista.

"Indignação é o que me motivou a entrar com o pedido da CP contra prefeito de Campinas. A vereadora do PT, Paolla Miguel, indicou a destinação orçamentária para o evento, mas quem executou o orçamento foi o poder executivo: a Secretaria de Cultura e o prefeito municipal de Campinas”, afirmou o engenheiro.

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O pedido será analisado pelo presidente da Câmara de Campinas, Luiz Rossini (Republicanos).

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O que aconteceu

A "Bicuda" foi realizada em 14 de abril deste ano, na Praça Durval Pattaro, no Distrito de Barão Geraldo, em Campinas. Um vídeo que passou a circular pelas redes sociais mostra músicas com palavrões e referências a atos sexuais. Também houve simulação de sexo oral no palco.

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O show foi realizado com emenda parlamentar da vereadora Paolla Miguel (PT), via emenda impositiva, que é quando o Poder Legislativo define que parte do orçamento do Executivo deve ser destinado para determinado fim.

O espetáculo foi realizado por meio da gestão da Secretaria Municipal de Cultura. 

Denúncia na Câmara

A “Bicuda” também resultou na abertura de Comissão Processante (CP) contra Paolla na Câmara Municipal de Campinas. Para a Casa de Leis, o evento “transmitiu conteúdo imoral e perverso”.

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Vereadora se defende

A vereadora Paolla Miguel afirmou que não sabia que a apresentação conteria nudez e simulação de sexo.

"O evento já estava organizado pelos seus produtores, que são responsáveis pela curadoria, contratação de artistas e pagamento de cachê. Nenhum ente público, nem nosso mandato, nem a Secretaria de Cultura, tiveram conhecimento prévio do conteúdo das apresentações", explicou ela, em nota.

Segundo a coluna Painel, do jornalista Fábio Zanini, da Folha, a vereadora do PT pediu afastamento do diretório do partido por 30 dias após a repercussão do caso.

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"Faço isso para me defender com tranquilidade e altivez e para evitar eventuais prejuízos ao meu partido, até que comprove que não tive responsabilidade sobre o fato", disse ela em comunicado ao partido.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campinas, e vai atualizar este texto assim que receber a resposta.

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