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Segundo o pré-candidato, Gleisi Hoffmann e Alencar Santana atuam para partidos não aceitarem sua filiação em Guarulhos; Santana nega
01/03/2024 às 13:28 atualizado em 01/03/2024 às 19:01
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Elói Pietá e Alencar Santana são pré-candidatos para a Prefeitura de Guarulhos | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo; Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
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O ex-prefeito Elói Pietá (sem partido) acusou a cúpula do PT nacional de exercer “uma enorme pressão” em partidos aliados do presidente Lula (PT) para não aceitar a sua filiação em Guarulhos, onde pretende concorrer à prefeitura da cidade neste ano. Ele se desfiliou da legenda no início deste ano, e agora procura uma outra para concorrer ao executivo guarulhense.
“Os vários partidos que me convidaram sofrem uma enorme pressão em sua cúpula nacional em Brasília contra minha filiação”, disse ele à coluna, na manhã desta sexta.
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Segundo Pietá, as lideranças que trabalhar para que legendas não o aceitem são a presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann, os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho) e o pré-candidato à prefeitura de Guarulhos, o deputado federal Alencar Santana.
À coluna, também nesta sexta, Santana negou que o partido esteja pressionando partidos contra Pietá. “Quem dera eu ter poder para pressionar algum partido. Estou atrás de alianças, construindo a nossa candidatura e dialogando com partidos que formam a base do governo Lula”, disse ele.
Os pré-candidatos têm até 6 de abril para se filiar a algum partido.
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Pietá na liderança
Uma pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira mostra que Pietá, ex-vereador, ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-prefeito de Guarulhos por duas vezes (2001-2004 e 2005-2008), lidera a preferência eleitoral na cidade nos dois cenários apresentados.
Já Santana está na quarta colocação no primeiro cenário e na sexta em outro. Nesse segundo cenário aparece atrás de Pietá, Lucas Sanches (PL), Jorge Wilson (Republicanos), Márcio Nakashima (PDT) e Thiago Surfista (PSD).
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Pietá era filiado ao PT desde 1980 e deixou o partido em janeiro, após não ter concordado com a forma que Santana foi escolhido pelo diretório municipal da sigla. Segundo ele, o estatuto petista determina que a escolha dos pré-candidatos seja feita pelo voto de todos os filiados no município.
Ao sair do PT, ele revelou que será pré-candidato no município em “uma frente ampla de partidos”. Ele não disse em qual sigla vai se filiar, apenas que será uma que faz parte da base de apoio do presidente Lula.
Segundo fontes, ele pode se filiar ao PSD, ao MDB ou ao Solidariedade, mas Pietá não confirma nenhuma informação.
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