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Vereador pediu licença do cargo na Câmara Municipal de SP; o parlamentar enfrenta um processo por fala racista na Casa
08/06/2022 às 17:25 atualizado em 08/06/2022 às 17:47
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Camilo Cristófaro | CMSP
O vereador Camilo Cristófaro (Avante) pediu uma licença médica de 10 dias na Câmara Municipal de São Paulo. De acordo com uma fonte, a alegação do vereador foi a de estar com Covid. O parlamentar não fez nenhum pronunciamento público sobre o requerimento.
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A licença começa a contar a partir desta quarta-feira (8). Como o afastamento será de apenas 10 dias o suplente não vai assumir, já que o substituto só toma posse do cargo a partir de ausências de 31 dias.
O parlamentar enfrenta um processo disciplinar na Casa após usar a expressão racista “é coisa de preto” em uma sessão híbrida da CPI dos Aplicativos, em 3 de maio deste ano.
Depois, Cristófaro tentou se justificar ao dizer que se referia a ser difícil lavar um de seus carros pretos, e por fim admitiu o ato e pediu desculpa. De pouco adiantou. A Corregedoria da Câmara aceitou um parecer da vereadora Elaine Mineiro, do Quilombo Periférico (PSOL), e abriu um processo contra o parlamentar em 19 de maio.
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Pesa contra Cristófaro o fato de o presidente da Câmara paulistana, Milton Leite (União Brasil), que é negro, já ter se posicionado a favor de sua cassação.
“A fala do vereador ofendeu minha alma e minha raça. Por isso defendo a punição máxima”, disse ele.
A ação continua a tramitar na Câmara.
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