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Bruno Hoffmann

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Alckmin se nega a responder sobre pedido de voto de Lula a Boulos

Vice-presidente foi questionado diversas vezes por jornalistas se iria comentar o acontecimento; Alckmin apenas sorriu e abraçou apoiadores

01/05/2024 às 21:38  atualizado em 01/05/2024 às 23:15

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O vice-presidente Geraldo Alckmin durante ato de pré-campanha de Tabata Amaral

O vice-presidente Geraldo Alckmin durante ato de pré-campanha de Tabata Amaral | Bruno Hoffmann

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se negou a responder na noite desta quarta-feira sobre o pedido explícito de votos do presidente Lula (PT) ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) durante ato de 1º de Maio, realizado pela manhã em São Paulo. Alckmin participou de um evento de pré-campanha de Tabata Amaral (PSB) à prefeitura da capital paulista.

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Ao fim do evento, o pessebista foi questionado diversas vezes por jornalistas – inclusive por este colunista – se iria comentar o acontecimento. Alckmin apenas sorriu e abraçou apoiadores, enquanto se dirigia para a saída do palco do teatro do Corinthians, onde o evento foi realizado.

Já Tabata e o ministro Márcio França (PSB), que também participou do evento, respondeu aos questionamentos. O pedido de votos a qualquer pessoa é vetado pela justiça eleitoral durante a pré-campanha.

O que aconteceu

No ato de 1º de Maio, na manhã desta quarta-feira, Lula pediu votos para Boulos, seu aliado na cidade de São Paulo. O evento ocorreu na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo.

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“Eu quero dizer para vocês: ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo, cada pessoa que votou o Lula em 89, em 94, em 98, em 2006, em 2010, em 2018, em 2022, dizem votar no Boulos para prefeito de São Paulo”, disse o presidente.

Por isso, o diretório municipal do MDB de São Paulo anunciou que vai buscar a justiça eleitoral e o Ministério Público. Pedidos de votos são vetados durante a pré-campanha.

Segundo o advogado do MDB-SP, Ricardo Vita Porto,  a legenda inicialmente vai promover as medidas jurídicas cabíveis em busca de multas para ambos. De forma paralela, vai pedir ao Ministério Público a abertura de para a apuração dos valores gastos com o evento, incluindo os públicos, além do uso da estrutura sindical com o objetivo de se promover candidatura.

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“Verificada a ocorrência de abuso do poder econômico e de autoridade, deverá ser ajuizada investigação judicial eleitoral, que poderá resultar na decretação de inelegibilidade a Lula e a cassação da candidatura de Boulos”, disse o advogado que representa o partido do prefeito Ricardo Nunes.

Kim e Marina Helena também buscam a justiça

Além de Nunes, o deputado federal Kim Kataguiri afirmou que vai processar Boulos e Lula por propaganda eleitoral antecipada.

A economista Marina Helena disse que também vai entrar com uma ação imediata por propaganda antecipada e que vai fazer uma representação ao Ministério Público por abuso de poder político.

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Já Tabata Amaral afirmou que ainda ia se reunir com a equipe jurídica da sua pré-campanha para decidir qual atitude tomar.

Boulos contra-ataca

O coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, disse que Nunes “tenta criar uma cortina de fumaça para despistar o uso de eventos oficiais da prefeitura, realizados com dinheiro público, para a promoção de sua candidatura à reeleição”.

“Ele é quem deve explicações à sociedade", completou.

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Rocha se refere a uma reportagem do portal Metrópoles que revelou que servidores públicos municipais da área da saúde foram convocados pelo WhatsApp por uma supervisora de Perus, na zona norte da capital paulista, para comparecerem, “sem uniforme e sem crachá”, em um evento de Nunes que ocorreu na região em 12 de abril.

Em sua defesa, a prefeitura informou que “não realiza esse tipo de pedido aos servidores”.

Lula não comenta

A assessoria do presidente Lula foi contatada pela coluna para comentar o assunto, mas não respondeu a mensagem até a publicação deste texto.

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