O Brasil é servido por milhares de quilômetros de rios. De imediato, deduz-se que água não é um problema para esse país. Ocorre que nos últimos anos, o aumento das temperaturas vem provocando certa escassez de água. E tal fato têm se tornado uma preocupação crescente.

Ondas de calor intensas, impulsionadas pelas mudanças climáticas estão pressionando os sistemas hídricos. Em pleno mês de agosto, que pelo calendário ainda seria inverno, esses fenômenos se agravaram.

Somado ao enorme número de queimadas em algumas regiões, o clima tem piorado e a necessidade de racionamento de água atingiu vários municípios do sudeste.

O estado de São Paulo que possui grandes reservas não está conseguindo manter o abastecimento de água em várias cidades.

A combinação de consumo excessivo e recursos hídricos limitados está levando ao racionamento de água pelo Brasil afora e em partes da Europa. Portugal está sofrendo com queimadas da mesma forma que o interior paulista.

Medidas como a limitação do uso doméstico e agrícola são essenciais para evitar crises de abastecimento. Esse cenário reforça a necessidade de conscientização sobre o uso sustentável da água e a adoção de práticas mais eficientes para lidar com o calor extremo.

As mudanças climáticas chegaram e é necessário a devida adaptação para as ondas de calor que estão por vir e suas sequelas até na saúde das pessoas e animais.

Urgem políticas públicas que incentivem a conservação e o desenvolvimento de tecnologias, como o reuso e dessalinização que poderiam ajudar a mitigar os impactos da escassez hídrica.

A crise climática exige ação imediata para garantir que a água, um recurso vital, esteja disponível para as futuras gerações. Embora estejamos vivendo em pleno período de troca dos grandes gestores locais, prefeitos e vereadores, pouco se fala em tema tão espinhoso.

Infelizmente o racionamento de água no “país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza” chegou e aparenta ficar.