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Celio Egidio

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Lula e a crise internacional desnecessária

O presidente proferiu palavras inadequadas realizando um paralelo sobre a guerra entre Israel e o grupo guerrilheiro Hamas, com o holocausto judeu na segunda grande guerra

23/02/2024 às 12:20  atualizado em 23/02/2024 às 12:30

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Presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) foi considerado persona non grata em Israel

Presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) foi considerado persona non grata em Israel | Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula (PT), em entrevista coletiva na Somália, proferiu palavras inadequadas realizando um paralelo sobre a guerra entre Israel e o grupo guerrilheiro Hamas, com o holocausto judeu na segunda grande guerra. A viagem era para proporcionar a aproximação do Brasil com países africanos.

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Por outro lado, na fala de improviso, Lula tocou em feridas históricas para os judeus. No tocante à extensão da guerra e a crise humanitária que se instalou em Gaza, suas palavras foram necessárias, mas a comparação foi adequada e desnecessária. A polêmica repercutiu bem mais que os conselhos. Seu discurso provocou uma onda de reações e controvérsias em todo o mundo.

O Holocausto foi um dos capítulos mais sombrios da história humana, foi um genocídio sistemático perpetrado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, resultando na morte de milhões de judeus e outros grupos étnicos. Já o conflito entre o Hamas e Israel é complexo e de longa data, com raízes profundas em questões territoriais, religiosas e geopolíticas.

O Hamas é um grupo islâmico palestino e tem entrado em confronto com Israel por décadas, resultando em ciclos repetidos de violência e tensão na região. Situações com diferenças profundas e sem igual ao nazismo. O primeiro-ministro de Israel manifestou-se imediatamente e uma crise diplomática internacional se estabeleceu. Pedido de esclarecimentos de embaixadores, declaração de “persona non grata” à Lula, sucederam às suas falas.

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Na verdade, Lula tenta atacar o bolsonarismo, pois são afetos ao governo de Israel, enquanto a denominada esquerda brasileira, à libertação da Palestina. A disputa interna foi externada internacionalmente. Isso não é bom, pois demonstra um país dividido e não confiável. Até para criticar, o sujeito deve ter cautelas e fineza em suas palavras. Lula esqueceu desse detalhe, agora, Israel pede retratação.

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