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Cotidiano

Hospitais de SP já priorizam estoque de teste de Covid para doente grave

Em um dos hospitais, aqueles com sintomas leves e assintomáticos não estão sendo testados, mas orientados para que se isolassem por uma semana

13/01/2022 às 15:17

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Fachada do Hospital São Camilo, na zona norte de São Paulo

Fachada do Hospital São Camilo, na zona norte de São Paulo | Carol Guedes/Folhapress

Diante da escassez de testes de Covid enfrentada por unidades de saúde da Capital, hospitais e laboratórios de São Paulo estão priorizando a realização dos exames por pacientes com quadros de saúde graves. 

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Médicos do Hospital São Luiz, da Rede D'Or, que pediram para não ser identificados disseram que a unidade orientou os profissionais a realizar testes apenas em pacientes internados, para que pudessem separar os doentes entre alas. Aqueles com sintomas leves e assintomáticos não seriam testados, mas orientados para que se isolassem por uma semana. 

Em nota, a Rede D'Or afirma que continua realizando testagem em todas as suas unidades, priorizando "pacientes com indicação clínica para definição de tratamento e isolamento, pacientes internados e em profissionais de saúde, limitando a realização dos exames eletivos ou em pacientes com bom estado geral". 

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Declara ainda que os resultados dos testes estão sendo entregues dentro do prazo, mas não informaram qual nem se o prazo foi estendido ou alterado de acordo com o aumento da demanda. 

"Tão logo haja um reequilíbrio entre a demanda e os insumos disponíveis, retomaremos a testagem de pacientes que não estejam nos critérios de prioridade citados acima", diz, em nota. 

Os prazos para entrega dos resultados também têm variado entre algumas unidades de saúde. 

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O Hospital Sírio Libanês disse que os resultados dos testes normalmente ficam prontos dentro de 24 horas, mas, com o aumento da demanda, pode haver atrasos na entrega dos laudos. O tempo pode ficar entre 48h e 72h. 

Já o Hospital Israelita Albert Einstein informou por meio de nota que prioriza a testagem de pacientes com sintomas mais expressivos, como febre persistente sem alívio com antitérmicos, falta de ar, fraqueza intensa ou sonolência excessiva. 

O tempo de espera para os resultados pode variar de acordo com o tipo de teste e unidade em que será realizado –atualmente, a estimativa é de 12h para antígeno, e de 48h para RT-PCR. 

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O risco do desabastecimento dos testes de Covid levou a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica) a recomendar que os laboratórios priorizem testes em pacientes de acordo com a escala de gravidade. 

Ou seja, aqueles que possuem gravidade nos sintomas, pacientes hospitalizados, cirúrgicos, pessoas do grupo de risco, trabalhadores assistenciais da área da saúde e colaboradores de serviços essenciais. 

A entidade recomenda que os laboratórios interrompam os testes de pessoas que tiveram apenas contato com pacientes infectados, assintomáticos e daqueles com sintomas leves, que devem, porém, permanecer isolados até que o cenário seja normalizado. 

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informou que são realizados na rede municipal os exames de RT-PCR e testes rápidos (antígenos) para diagnóstico da Covid-19, e que esses estão sendo realizados normalmente nas unidades de atendimento. 

O governo do estado de São Paulo diz que os testes são adquiridos e distribuídos pelo Ministério da Saúde, mas a administração estadual também tem realizado a compra de testes rápidos de antígenos. 

Até fevereiro serão disponibilizados 2 milhões de testes, além de outros 800 mil que já foram enviados aos municípios. 

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A rede Dasa –que abarca os laboratórios Delboni Auriemo, Lavoisier, Salomão Zoppi, Hospital Nove de Julho, entre outros–, informou que, em decorrência do aumento expressivo do número de casos de Covid e influenza, reorganizou temporariamente seu estoque de insumos, priorizando o atendimento de pacientes internados e profissionais da saúde e serviços essenciais. 

Desde o fim de 2021, os pacientes têm enfrentado dificuldades para agendar testes de Covid-19 em farmácias. Entre os dias 29 de dezembro e 3 de janeiro a reportagem checou a agenda de 40 farmácias de grandes redes de São Paulo. 

Em alguns casos, o interessado teria que esperar cinco dias para conseguir um agendamento.
As redes de farmácia Raia Drogasil suspenderam o agendamento devido à falta de estoque. Só será possível agendar um teste quando o abastecimento estiver normalizado. 

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O objetivo é que as unidades estejam reabastecidas ainda esta semana. Aquelas que possuem testes remanescentes podem utilizá-los, e os interessados devem entrar em contato diretamente com os estabelecimentos para obter mais informações. 

O Grupo DPSP, responsável pelas Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo, registrou nas duas últimas semanas um aumento de mais de 50% na realização de testes de Covid em relação às semanas anteriores. 

Em nota, disse que o agendamento do teste pode ser realizado pelo site e que "as lojas estão se esforçando, ao máximo, para suprir toda a demanda, realizando, inclusive, encaixes de horário para atender a todos".

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