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Cotidiano
Diretor acredita que os órgãos devam aprovar primeiro os projetos de áreas públicas, como quadras de areia e um skate park
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Parque Ibirapuera, em São Paulo | Leco Viana/TheNews2/Folhapress
Empresa responsável pela gestão do parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, a Urbia planeja novidades para o local, como novas quadras e equipamentos esportivos. Porém, para que as mudanças aconteçam, é necessária a aprovação de órgãos de proteção ao patrimônio nas três esferas da Federação -por enquanto, a ideia teve aval de apenas um deles.
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A resposta positiva já veio do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). Falta receber o sinal verde do Condaphaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, do estado de São Paulo) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
"Temos um grande percurso até que a gente tenha esse plano de intervenção aprovado", diz Samuel Lloyd, diretor da Urbia. "Entendemos que, com o fim da pandemia, teremos mais celeridade dos órgãos para aprovar esses planos para que a gente possa enfim começar a reforma no parque Ibirapuera".
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O diretor acredita que os órgãos devam aprovar primeiro os projetos de áreas públicas, que incluem novos equipamentos esportivos, como quadras de areia e um skate park. O projeto, de acordo com Lloyd, prevê a valorização do mais novo esporte olímpico que tem história no Ibirapuera.
Hoje, algumas trilhas são usadas no parque. Assim, a concessionária prevê a oficialização do uso desses caminhos e prevê a revitalização de jardins, como o chamado Jardim Sensorial, espaço onde o público poderá sentir o cheiro de diferentes ervas e tocar em texturas de plantas.
A empresa também pretende fazer o melhor uso do parque. "Percebemos que, principalmente aos finais de semana, há um extenso uso do anel central. Nosso objetivo é espalhar experiências em diferentes pontos do parque. É uma área muito grande, mas sempre dá a impressão de que está lotado porque a maioria das pessoas acaba ficando no anel central".
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Para isso, está prevista a revitalização da área da serraria que, no projeto, deve abrigar banheiros e espaços culturais.
"Pode abrigar um futuro restaurante, para que as pessoas possam curtir uma leitura e tomar um café ao mesmo tempo", diz o diretor, que também pretende tornar os parquinhos mais agradáveis.
O que já está sendo desenvolvido é um aplicativo do parque, que deve ser lançado no primeiro semestre de 2022 e deve agrupar todas as informações dos espaços culturais e esportivos do parque, como venda de ingresso para eventos na Oca, no Auditório do Ibirapuera e no Pavilhão Japonês.
No primeiro momento, afirma Lloyd, o dispositivo deve se concentrar em suprir demandas mais básicas, como pagamento do estacionamento.
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Além disso, o aplicativo terá a função de marcar quadras. O diretor diz que se trata de uma demanda que surgiu em meio à pandemia, quando as pessoas não podiam se aglomerar. No entanto, ele afirma que esse é um plano para o futuro.
"O aplicativo vai ter essa funcionalidade, não quer dizer que ela será utilizada. Se for, será feita com muita conversa com os usuários", diz.
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