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Cotidiano
Os profissionais afirmam que o último concurso foi realizado em 2015 e, desde então, o hospital não contratou mais médicos para o quadro fixo
15/10/2021 às 17:47 atualizado em 15/10/2021 às 17:49
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Protesto de profissionais do Instituto Emílio Ribas, na zona oeste de São Paulo | Divulgação/Associação dos Médicos do Instituto de Infectologia do Emílio Ribas
Em uma manifestação pedindo pela contratação de mais profissionais, médicos e residentes se reuniram em frente ao prédio do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, na manhã desta sexta-feira (15). Segundo eles, a abertura de um concurso público para a contratação de 258 profissionais está parada.
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Os manifestantes afirmam que o processo seletivo tinha realização prevista para o dia 29 de setembro, mas foi cancelado pelo governo de João Doria (PSDB). As informações são do G1.
A falta de profissionais já é enfrentada há mais de cinco anos, conforme informação da Associação dos Médicos do Instituto Emílio Ribas.
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Desde o último concurso realizado em 2015, cerca de 40 médicos já deixaram o Instituto e as vagas não foram reabertas para contratação.
O hospital foi fundado em 1880 e é referência no tratamento de doenças infecciosas no país. Durante a pandemia, o Instituto chegou a ficar dedicado exclusivamente no atendimento de pacientes com Covid-19.
Apesar da manifestação, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas informou em nota que segue operando regularmente com os atendimentos.
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O hospital explica que durante a pandemia houve contratação de profissionais por tempo determinado em razão da demanda, mas ainda precisa de mais profissionais para o cenário atual.
"Portanto, em todas as ocasiões em que houve aumento dos leitos e da assistência, o número dos profissionais também teve crescimento com impacto direto na assistência da população."
Tanto o governo quanto a diretoria do hospital são alertados sobre a falta de recursos em diferentes áreas, segundo o presidente da Associação, Eder Gatti. A própria instituição já solicitou a contratação de pessoal, inclusive de médicos.
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Uma obra de ampliação do Instituto que deveria ser motivo de satisfação está preocupando o diretor clínico do hospital, Wladimir Queiroz, que teme por uma piora da da falta de mão-de-obra nos próximos meses.
“Em 2022 teremos dois cenários com potencial catastrófico: a obra longeva chegará ao fim com a abertura de 78 leitos, ao mesmo tempo que a SPDM diminui a sua atuação, já que a pandemia está chegando ao fim e não há mais necessidade de tantos leitos de Covid-19. Dessa forma, se já não há recursos humanos para fazer o hospital funcionar, como os atendimentos ficarão diante da retomada de leitos?”, explica Queiroz.
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