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Cotidiano

Júri inocenta PM acusado de matar jovem com 2 tiros na cabeça em SP

A maioria dos jurados entendeu que não há prova suficiente para condenação do sargento; outro suspeito pela morte do rapaz ainda deve ser julgado

14/10/2021 às 17:05  atualizado em 14/10/2021 às 17:06

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Polícia Militar do estado de São Paulo

Polícia Militar do estado de São Paulo | Divulgação/PM

O 1º Tribunal do Júri da Capital decidiu por inocentar na noite desta quarta (13) o sargento da Polícia Militar Adriano Fernandes de Campos, de 43 anos, suspeito pelo sequestro e morte do adolescente Guilherme Silva Guedes, de 15, em junho de 2020, na zona sul de São Paulo. O policial foi absolvido pela maioria dos sete jurados. 

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Segundo a sentença de absolvição, não há prova suficiente para a condenação do policial, que está preso no Presídio Militar Romão Gomes, na Vila Albertina (zona norte da capital paulista). A Justiça determinou que seja expedido, com urgência, o alvará de soltura de Campos. 

O adolescente foi levado da frente da casa de sua avó, na Vila Clara, e teve o corpo encontrado no cruzamento da avenida Alda com a travessa da Saúde, no bairro Eldorado, no limite entre São Paulo e Diadema. Ele foi baleado. 

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De acordo com a investigação, imagens captadas do ponto onde o adolescente estava indicaram a presença de Campos, que à época estava lotado no 6° Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de São Bernardo do Campo (na Grande São Paulo). 

O advogado criminalista Mauro Ribas, que defende o sargento, afirmou antes do julgamento que o seu cliente não cometeu o crime e é inocente. 

A morte do garoto provocou dois dias de protestos, com ônibus queimados e vandalizados. 

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Segundo as investigações da DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que deram base à denúncia do Ministério Público contra o policial, na noite de 13 de junho alguns garotos invadiram um canteiro de obras na rua Álvaro Fagundes, espaço em que a segurança estava sob responsabilidade da Campos Forte Portarias, empresa da qual o sargento seria um dos sócios. 

Assim que tomou conhecimento sobre a invasão, de acordo com a denúncia, o sargento teria, junto com o ex-PM Gilberto Eric Rodrigues, que atuava como vigilante, iniciado uma busca a pé nas ruas no entorno do galpão para encontrar os garotos. Ao chegarem à rua Rolando Curti, teriam abordado Guedes, que havia deixado a casa onde morava com a avó há pouco tempo e nada tinha a ver com a invasão. 

Como Rodrigues estava foragido, o processo pela morte de Guedes foi desmembrado. Com isso, Rodrigues ainda deve passar por uma audiência de instrução antes da decisão se vai ou não para júri popular.

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