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Cotidiano

Homem se acorrenta à Câmara de SP e consegue manter distribuição de marmitas

Presidente do Movimento de População de Rua conseguiu se reunir com presidente da Câmara de SP, por intermédio da vereadora Erika Hilton

Bruno Hoffmann

22/09/2021 às 17:31  atualizado em 22/09/2021 às 17:32

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Robson Mendonça, Milton Leite e a vereadora Erika Hilton

Robson Mendonça, Milton Leite e a vereadora Erika Hilton | Afonso Braga/CMSP

O presidente do Movimento Estadual da População de Rua de São Paulo, Robson Mendonça, e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), se reuniram na tarde desta quarta-feira, após Mendonça ter se acorrentado à frente da Câmara na segunda-feira (20) em protesto contra o fim de programas emergenciais para os sem-teto criados durante a pandemia.

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De acordo com Milton Leite, na reunião ficou acordado a continuidade do programa Cozinha Cidadã e a distribuição de marmitas no mínimo até dezembro. O encontro teve a intermediação da vereadora Erika Hilton (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

“Durante o encontro, garantimos, pelas mãos e sensibilidade do senhor prefeito Ricardo Nunes a continuidade do programa Cozinha Cidadã e a distribuição de marmitas pelo menos até dezembro”, disse o presidente da Casa.

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A vereadora Erika Hilton celebrou o resultado do protesto.

“Seu Robson e o movimento pop rua se acorrentaram em frente à Câmara de São Paulo na segunda-feira, exigindo uma reunião com a presidência da Casa. Prontamente eu consegui essa reunião com o presidente Milton Leite, que acabou de terminar, e o Cozinha Cidadão Fica!”, escreveu a vereadora, pelo Instagram.

“A Prefeitura de São Paulo se comprometeu a manter até o fim do ano, e até lá, queremos e vamos aprovar uma política pública que cumpra o papel que esse programa emergencial desempenhou durante toda a pandemia”, completou.

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O caso

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De acordo com Robson Mendonça, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) interrompeu em 80% a distribuição de 10 mil marmitas por dia aos sem-teto. “A partir do dia 25 será encerrada a distribuição das 2.000 marmitas restantes”, disse ele, em entrevista à “Folha”.

O programa Rede Cozinha Cidadã teve início em abril do ano passado com o objetivo de garantir a alimentação dos sem-teto na Capital durante a pandemia. Foi feita uma parceria em que restaurantes participantes receberam R$ 10 por marmita distribuída.

Além da distribuição de marmitas, a prefeitura criou vagas emergenciais em albergues, que estão programadas para serem extintas até o próximo dia 30.

Em nota, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania afirmou que os atendidos pelo programa Rede Cozinha Cidadã estão sendo direcionados para o programa Bom Prato.

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