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Cotidiano
A campanha é uma resposta a fala de Bolsonaro sobre fuzis
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Jair Bolsonaro (sem partido). | Alan Santos/PR
Em reação ao raciocínio externado por Jair Bolsonaro de que são idiotas aqueles que dizem que é melhor comprar feijão do que fuzil, os movimentos de oposição ao presidente decidiram incorporar uma campanha de doação de alimentos às manifestações de 7 de setembro marcadas para o vale do Anhangabaú, em São Paulo.
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Com a palavra de ordem "Não queremos fuzil, queremos feijão", a campanha pede que os participantes da manifestação levem 1 kg de alimento não perecível. O ponto de coleta ficará na esquina da rua Líbero Badaró com a avenida São João, no centro de São Paulo.
Além disso, aproximadamente 12 toneladas de alimentos já doados por pequenos agricultores e assentamentos da reforma agrária serão distribuídos pelos movimentos, mas não no local.
O 7 de setembro terá uma ação simbólica em referência a esses alimentos, que serão enviados para as pessoas vulnerabilizadas socialmente nos dias subsequentes.
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As manifestações de 7 de setembro em São Paulo estão sendo organizadas pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que congrega diversos movimentos de oposição ao presidente, e pelo Grito dos Excluídos, tradicional levante promovido no feriado da Independência por alas da Igreja Católica em todo o país.
A campanha, formada por partidos, movimentos sociais e centrais sindicais que fazem oposição ao governo, esteve à frente de outras quatro mobilizações desde março.
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