A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 17 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Cidade de SP tem disparada de casos de dengue em comparação a 2020

Distritos da Vila Nova Cachoeirinha e da Brasilândia lideram casos da doença; Capital tem mais do que o triplo de ocorrência do ano passado todo

Bruno Hoffmann

13/07/2021 às 14:20

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
SP  já registrou 6.551 casos de dengue, o que representa mais de três vezes em comparação ao ano de 2020

SP já registrou 6.551 casos de dengue, o que representa mais de três vezes em comparação ao ano de 2020 | /Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

A cidade de São Paulo já registrou 6.551 casos de dengue em 2021, o que representa mais de três vezes mais em comparação a todo o ano passado, quando houve 2.009 casos ao total na capital paulista. As informações, atualizadas em 29 de junho, são da Secretaria Municipal da Saúde. Não houve nenhuma morte pela doença neste ano.

Continua depois da publicidade

A Capital também registrou 58 casos de chikungunya em 2021, contra apenas um em 2020. Não há nenhum caso de zika vírus na cidade desde 2017. Todas essas doenças são transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirma que o ano de 2020 não pode ser utilizado como parâmetro para comparações sobre a situação da doença na Capital.

Continua depois da publicidade

“O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 trouxe uma situação atípica de baixa circulação de pessoas e queda acentuada na quantidade de casos. A concentração de cidadãos em suas residências, evitando a procura pelos serviços de saúde, mesmo com possíveis sintomas, teve reflexo direto no número de notificações da doença. Pode ter havido, portanto, uma subnotificação”, diz a prefeitura.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) também diz que “comparado com outros anos epidêmicos, como 2019, quando houve 16.966 registros da doença, até o momento, 2021 tem tido menos notificações, com 6.551 casos até o último dia 29 de junho”.

O distrito da Vila Nova Cachoeirinha tem a maior incidência de casos neste ano, com registros de 252,6 casos a cada grupo de 100 mil habitantes. Em números absolutos foram 371 contaminações por dengue confirmadas. Na Brasilândia, também na zona norte, foram confirmados 287 casos, com uma incidência de 101,2 contaminações a cada 100 mil habitantes.

Continua depois da publicidade

Na zona leste, a Cidade Tiradentes teve 103 ocorrências por grupo de 100 mil pessoas, totalizando 245 registros confirmados de dengue. Em São Miguel Paulista foram 116,8 casos por 100 mil, com um total de 104 contaminações.

Por outro lado, o distrito do Pari não registrou nenhum caso. Já a Santa Cecília teve apenas quatro casos em números absolutos, ou 6,5 a cada grupo de 100 mil habitantes.
Em todo o estado de São Paulo, foram confirmados até maio 106,3 mil casos de dengue.

Doença sazonal

Continua depois da publicidade

A Prefeitura de São Paulo atribui a alta de casos à sazonalidade da doença, que apresenta crescimento no número de infecções em ciclos de um ou dois anos após dois ou três anos com baixa nas ocorrências.

“O último ano epidêmico, tanto no município como no estado de São Paulo e Brasil, foi o de 2015. Em 2019, houve aumento nas notificações e casos confirmados, porém, com média transmissão na Capital, o que em 2020 não foi observado, pois houve baixa transmissão”, informa a Secretaria Municipal de Saúde. Em 2015, foram confirmados 103,1 mil casos de dengue no município.

A prefeitura da Capital também informa que existem quatro tipos de vírus da dengue, por isso a pessoa pode pegar a doença até quatro vezes. Se o paciente apresentar um dos sintomas a seguir, deve procurar atendimento médico imediato: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; tortura, principalmente ao ficar em pé; sangramento de mucosa e; sonolência ou muita irritabilidade.

Continua depois da publicidade

Como ações para controle da doença, a prefeitura diz que estão sendo feitos trabalhos de limpeza em bueiros e córregos. A partir da notificação de casos da doença, equipes da vigilância em saúde vão ao local fazer a eliminação de criadouros e aplicação de nebulização nos quarteirões onde houve o registro.

“Essa ação de rotina sistematizada, faz com que o município de São Paulo, juntamente com a rede articulada, agir rapidamente e manter os menores índices de casos do estado”, afirma a prefeitura.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados