Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Apelidado de oásis, por ser uma área verde em meio aos prédios da região, Parque da Água Branca foi fundado por Fernando de Sousa Costa
Continua depois da publicidade
Fundado em 1929, parque completa 92 anos; antes da pandemia o local recebia 15 mil pessoas por dia aos fins de semana | /Divulgação/SIMA
Conhecido por ser um respiro verde, em meio aos prédios da região oeste de São Paulo, e por atrair famílias e amantes da natureza, o Parque Doutor Fernando Costa, conhecido como Parque da Água Branca, acaba de completar 92 anos.
Continua depois da publicidade
Fundado no dia 02 de junho de 1929, pelo então secretário de agricultura Fernando de Sousa Costa, o parque conta hoje com mais de 136 mil metros quadrados, um museu, uma feira orgânica, um aquário, entre outras atrações e atividades, mas nem sempre foi assim.
Como tudo começou...
A história do Parque da Água Branca começou a ser escrita em 1904, quando o então prefeito de São Paulo, Antonio da Silva Prado, resolveu abrir uma escola dedicada às atividades agrícolas, a Escola Prática de Pomologia e Horticultura, que funcionou no local até o ano de 1911.
Continua depois da publicidade
Quase uma década depois do fechamento da escola, em 1928, o governador Júlio Prestes, influenciado pelo secretário de agricultura, Fernando de Sousa Costa, resolveu transformar a área na sede da Diretoria de Indústria Animal, além de instalar ali um pavilhão de exposição de animais, que, um ano depois, seria batizado de Parque Doutor Fernando Costa, em homenagem ao seu patrono.
A expansão
Entre os anos de 1939 e 1942, o governo de São Paulo realizou diversas desapropriações e adquiriu mais de 12.022 m², totalizando a área atual do parque.
Continua depois da publicidade
No final da década de 1970, o parque deixou de receber as grandes exposições de gado e leilões, até então, realizados com frequência. Contudo, antes disso, em 1967, ele ganhou o Museu Geológico, cujo acervo é composto de equipamentos geológicos, fotos antigas, mapas, e coleções de minerais, rochas e fósseis.
Em 1996, foi tombado como bem cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).
Leia Mais
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Fatos marcantes
Além de abrigar cerca de 190 espécies de flora, oito de peixes e mais de 40 aves catalogadas em estudos, o Parque da Água Branca costuma receber uma série de eventos, entre eles, o Festival da Cultura Paulista Tradicional, que reúne artesãos, culinaristas e manifestações artísticas e culturais de todo Estado. Em uma das edições, entretanto, em 2004, o evento chamou atenção por outro motivo: um incêndio, que atingiu os estandes de comida do festival. Não houve notícias de feridos.
Já em 2018, o parque se viu envolvido em uma polêmica: uma obra, que visava dar mais acessibilidade à área, previa a substituição dos bebedouros do Água Branca, datados do final da década de 1920.
Os frequentadores do parque não gostaram da substituição, alegando que “um pedaço da história seria retirada de São Paulo”. A solução foi instalar os bebedouros novos, ao lado dos antigos.
Continua depois da publicidade
O futuro
Antes da pandemia, o parque recebia uma média de 15 mil pessoas por dia aos finais de semana. Atualmente, recebe cerca de 7 mil visitantes no mesmo período.
Além de aguardar a volta dos frequentadores, o Parque da Água Branca espera a concessão de suas áreas de uso público para a iniciativa privada, o que, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, visa ampliar os atrativos e serviços oferecidos à população, revitalizando a infraestrutura, entre outros benefícios. O projeto está na fase de estudos e ainda passará por audiência pública.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade