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Cotidiano
Secretário municipal da Saúde disse que a ação tem o objetivo de preparar a Capital com antecedência para a chegada da variante
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Edson Aparecido, secretário municipal da saúde de SP | DU AMORIM/A2FOTOGRAFIA
A cidade de São Paulo iniciou, há três semanas, estudos para monitorar quais variantes do novo coronavírus estão circulando na Capital. A preocupação da Secretaria Municipal da Saúde é, principalmente, com a variante indiana, que vem provocando aumento no número de casos na Índia.
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Em coletiva na manhã desta terça-feira, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que a ação tem o objetivo de preparar a capital paulista com antecedência para a chegada da variante indiana. O monitoramento está sendo feito em conjunto com o Instituto Butantan.
“Há três semanas, a secretaria municipal de Saúde e o Instituto Butantan iniciaram estudos de novas variantes na Capital para que possamos nos preparar e detectar as variantes que estão circulando na cidade. Já fizemos coletas de testes sorológicos que estão sendo agora estudados pelo Instituto Butantan”, disse o secretário. “A cidade está se antecipando para, caso isso aconteça, medidas sanitárias sejam tomadas".
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A expectativa é que em até 20 dias os resultados do monitoramento sejam apresentados.
"O trabalho da Vigilância Genômica está sendo feito pela Prefeitura de São Paulo para se antecipar. É uma ação conjunta com o Instituto Butantan, que analisa os testes para ver se existe ou não a presença de novas variantes do vírus na cidade. Até o presente momento, a variante indiana não foi encontrada na cidade", afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Um estudo feito em março deste ano, durante o pico da segunda onda da pandemia, mostrou que 65% dos casos de Covid-19 detectados na Capital tinham predominância da variante brasileira P1, que surgiu em Manaus.
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Casos da variante indiana já foram identificados na Argentina. Recentemente, um navio foi isolado no Maranhão, após um passageiro indiano apresentar resultado positivo para a Covid-19. A preocupação é que este pode ser o primeiro caso da variante B.1.617 [ a variante indiana] no Brasil.
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