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Cotidiano
Primeiro dia de fase emergencial tem lotação no transporte; Governo de SP e prefeitura garantem que frota e nº de trens não diminuíram
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Movimentação de pessoas em plataforma da Estação da Luz, nesta segunda-feira, primeiro dia da fase emergencial do Plano São Paulo | /Rivaldo Gomes/Folhapress
O plano do Governo de São Paulo para escalonar a entrada dos trabalhadores nas empresas na capital paulista, para evitar ou minimizar lotações nos trens e ônibus da cidade, não deu certo nesta segunda-feira. As estações de Metrô e da CPTM registraram lotação usual durante a manhã, no primeiro dia da vigência da fase emergencial para conter o avanço do novo coronavírus no Estado.
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A Gazeta entrou em contato com a gestão Bruno Covas (PSDB) para saber os motivos da lotação vista na manhã desta segunda, e também para questionar se algo será feito para evitar as aglomerações no transporte daqui para frente. De acordo com a SPTrans, que faz parte da Secretaria de Mobilidade e Transportes, a frota do sistema de transportes é a mesma da semana passada.
Leia mais:
"A frota do sistema de transportes está mantida no nível da semana passada. A demanda de passageiros, que foi de 61% na semana anterior (2/3) em relação a um dia útil antes da pandemia, caiu para 52% na semana passada. Nos bairros mais afastados do centro, a operação em dias úteis conta com 93,34% da frota de veículos em relação ao período anterior à pandemia. Em toda a cidade, a frota é de 88,25%. Eventuais ajustes poderão ser feitos a partir da variação de passageiros, como de praxe no sistema municipal", informa a nota da SPTrans (leia a nota completa ao fim deste texto).
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Na entrevista coletiva em que anunciou a fase emergencial do Plano São Paulo, na última quinta-feira (11), o governador João Doria (PSDB) também informou que o Metrô e a CPTM manteriam o mesmo número de trens à disposição no sistema.
Lotação
A manhã desta segunda teve lotação no transporte público. No Brás, na Luz e em Itaquera, locais de intersecção de estações de Metrô e da CPTM, amanheceram com aglomerações e vagões lotados. Nos ônibus do terminal Itaquera também havia aglomeração de passageiros.
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De acordo com o portal “G1”, o panorama era o mesmo na Linha 11-Coral, que liga o Alto Tietê e a cidade de São Paulo, e na Linha 7-Rubi, que conecta a região de Francisco Morato à Capital.
De acordo com o anúncio do governo paulista, feito na última quinta-feira (11), a fase emergencial determina que as atividades que passarão a ter restrições completas entre 15 e 30 de março são lojas de materiais de construção, celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas coletivas. Atendimento religioso individual permanece liberado.
As escolas também param, e haverá atendimento para alimentação para alunos em vulnerabilidade social. O teletrabalho vai passar a ser obrigatório para atividades administrativas não essenciais. Não será permitida a entrega de alimentos e produtos ao cliente em estabelecimentos comerciais.
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Além disso, está proibido o uso de praias e parques do Estado. Haverá também recomendação de escalonamento do horário de entrada no trabalho, para evitar aglomerações no transporte público. A recomendação de novos horários de entrada dos trabalhadores nas empresas é:
5h-7h: trabalhadores da indústria
7h-9h: trabalhadores de serviços
9h-11h: trabalhadores do comércio
Por fim, o toque de recolher foi ampliado, e passa a valer das 20h às 5h em todo o estado de São Paulo a partir do dia 15 de março.
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Leia a nota completa da SPTrans:
"A Secretaria de Mobilidade e Transportes, por meio da SPTrans, informa que a frota do sistema de transportes está mantida no nível da semana passada.
A demanda de passageiros, que foi de 61% na semana anterior (2/3) em relação a um dia útil antes da pandemia, caiu para 52% na semana passada. Nos bairros mais afastados do centro, a operação em dias úteis conta com 93,34% da frota de veículos em relação ao período anterior à pandemia. Em toda a cidade, a frota é de 88,25%. Eventuais ajustes poderão ser feitos a partir da variação de passageiros, como de praxe no sistema municipal.
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Vale ressaltar que o inquérito sorológico realizado pela Prefeitura de São Paulo mostra que a proporção de pessoas infectadas que saem de casa para trabalhar ou realizar outras atividades essenciais é menor em relação a quem sai para locais e atividades não essenciais, independente do meio de transporte ou da forma de deslocamento.
Medidas preventivas adotadas
O uso de máscaras é obrigatório durante toda a viagem por todos os passageiros, motoristas e cobradores.
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A SPTrans adotou uma série de medidas preventivas em relação à Covid-19, como reforço na higienização dos veículos e nos terminais. Além da limpeza mais pesada já realizada diariamente nas garagens em todos os ônibus, a higienização dos ônibus é reforçada entre as viagens, nos terminais municipais, principalmente nos locais onde há contato mais frequente dos passageiros, como balaústres, corrimãos e assentos.
Ações de orientação e conscientização sobre cuidados e higiene pessoal continuam sendo realizadas com todos os operadores, por meio das concessionárias, e com os passageiros, por meio de mensagens sonoras e cartazes nos terminais, redes sociais e no Jornal do Ônibus.
A SPTrans autorizou as empresas concessionárias a isolarem seus motoristas com cortina em "L" e o uso de máscara para quem precisa se deslocar passou a ser obrigatório. Além disso, é recomendado o reforço de cuidados pessoais como lavagem das mãos a cada viagem realizada".
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