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Cotidiano
Essa já é a sexta prorrogação da finalização das obras do Vale do Anhangabaú, com previsão de entrega inicial para junho do ano passado
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Obras no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo | /Rivaldo Gomes/Folhapress
A Prefeitura de São Paulo prorrogou novamente o prazo de entrega da obra de revitalização do Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo. O Diário Oficial do município publicou no último sábado (31) uma nova autorização da gestão municipal para que o contrato de execução seja prorrogado por mais dois meses, com finalização até 1° de abril.
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A última promessa do Consórcio Central, que administra a obra, era entregar a reforma completa em 31 de janeiro. Essa já é a sexta prorrogação do trabalho feita pela gestão Bruno Covas (PSDB), previsto para ser entregue inicialmente em junho do ano passado, com o custo inicialmente de cerca de R$ 80 milhões. A reforma, porém já atingiu o valor de R$ 105,6 milhões.
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Na carta de novo pedido de prorrogação, segundo informações do portal "G1", as construtoras FBS Construção Civil e a Lopes Kalil Engenharia, que formam o Consórcio Central, afirmam que o novo prazo se faz necessário por causa do “cumprimento do prazo da cumprimento do prazo da operação assistida para as fontes, atividades complementares e ajustes finais da obra".
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A gestão municipal informou, em nota, que a obra de requalificação do Anhangabaú foi finalizada, mas alega que a prorrogação do contrato "foi necessária para dar continuidade à operação assistida pelo consórcio responsável pelos serviços para certificar que, na entrega definitiva, todos os novos equipamentos, entre eles as fontes de água, funcionem perfeitamente."
Sobre a obra não ter sido ainda entregue, a prefeitura disse que o local está fechado "devido ao agravamento do número de casos de pessoas infectadas pelo Covid-19."
O Vale do Anhangabaú foi concedido para gestão e exploração comercial à iniciativa privada pelo prazo de 10 anos por R$ 6,5 milhões, a maior proposta feita na concorrência pública.
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O consórcio que assumirá o vale é formado pela empresa G2P Partners (antiga Von Glehn, Gobbo & Partner), especializada em Parcerias Público-Privadas (PPPs), e a Gmcom Eventos e Projetos Especiais (Grupo Maringá de Comunicação).
O custo estimado do contrato por 10 anos, que inclui outras praças e equipamentos do entorno, é avaliado em R$ 49,2 milhões, o que inclui despesas, investimentos e outorgas.
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