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Cotidiano
Em entrevista à Rádio Trianon e à Gazeta, prefeito defendeu ações tomadas para conter o coronavírus, elogiou Padre Júlio Lancellotti e explicou decisão de conceder o serviço de Zona Azul
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Bruno Covas, candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, concedeu entrevista à 'Rádio Trianon' e à Gazeta | /Reprodução/Instagram
O programa Metrópole em Foco, da "Rádio Trianon", comandado pelo jornalista Pedro Nastri, e o jornal Gazeta de S. Paulo entrevistaram Bruno Covas, atual prefeito e candidato à reeleição pelo PSDB, na quinta-feira (7). A rádio e o jornal promovem uma série de encontros virtuais com os candidatos ao cargo mais importante da maior metrópole do País.
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Na entrevista, Covas foi questionado sobre sua atuação durante a pandemia da Covid-19, alvo de críticas de diversos grupos. Ele defendeu as ações tomadas pela gestão municipal.
“É muito fácil ser engenheiro de obra pronta. Atravessar uma pandemia, que é a maior crise sanitária dos últimos 100 anos, sem um manual que pudesse dizer qual é o comportamento desse vírus, é uma dificuldade muito grande. Mas em nenhum momento me omiti ou deixei minha responsabilidade de lado”, afirmou.
Segundo ele, houve um trabalho intenso para aumentar o isolamento social para que, a partir de junho, a economia pudesse começar a ser retomada na cidade. A ampliação do rodízio durante uma semana em maio, "por mais dura que tenha sido", explicou, ajudou a mudar uma tendência de redução do isolamento social visto em abril.
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O prefeito também destacou os hospitais de campanha e os oito hospitais definitivos entregues na Capital. “Nós não tivemos na cidade de São Paulo cenas que vimos no Brasil e mundo afora do médico escolher quem era intubado e quem não era. Aqui na cidade todo mundo que buscou atendimento foi atendido”.
Covas também foi questionado sobre sua visão em relação à atuação do Padre Júlio Lancellotti, que tem tom crítico à atuação da gestão municipal em relação aos sem-teto da Capital. O padre foi alvo de críticas do também candidato Arthur do Val (Patriota) em setembro.
“As críticas que o Padre Júlio faz podem ser justas ou injustas, não importa. Ele nunca pediu nada para ele. Ele sempre que vem aqui falar comigo, vem reivindicar para a população em situação de rua”.
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Depois, Covas destacou as ações tomadas para os moradores em situação de rua, como a criação de um hospital de referência para esse público na Bela Vista, na região central da cidade, e elogiou o religioso. “O Padre Júlio é uma pessoa muito querida, por mais que ele possa fazer críticas, por vezes críticas ácidas. É uma pessoa necessária, que luta pelos mais necessitados”.
O atual prefeito também foi questionado sobre os motivos de ter concedido serviços superavitários, como a Zona Azul, alvo de críticas de diversos grupos. Ele disse que empresas costumam melhorar a qualidade dos serviços prestados em comparação ao poder público, e também destacou que a antecipação de recursos foi fundamental para o período da crise sanitária.
“A concessão da Zona Azul permitiu à prefeitura antecipar receitas que seriam diferidas ao longo de 30 anos, e nós conseguimos levantar neste ano algo em torno de R$ 600 milhões com essa concessão, recurso mais do que necessário num momento de pandemia”.
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