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Cotidiano

PM afasta policial que abordou motoboy no Tremembé

Agente alega ter sido vítima de uma tentativa de assalto; parentes do entregador questionam a conduta do policial

Bruno Hoffmann

01/09/2020 às 11:03

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Policial aponta arma para motoboy na zona norte da Capital

Policial aponta arma para motoboy na zona norte da Capital | /Reprodução

A Polícia Militar afastou o policial Felipe da Silva Joaquim dos serviços externos depois dele ter agredido o entregador André Andrade Mezzeti, 29 anos, no bairro do Tremembé, na zona norte de São Paulo.

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O agente alega ter sido vítima de uma tentativa de assalto. Parentes do entregador questionam a conduta do policial, dizem que houve abuso na abordagem e que é falsa a alegação de tentativa de roubo.

Após a abordagem, o entregador foi encaminhado para uma unidade de saúde com ferimentos na cabeça e apenas recebeu alta na manhã do dia seguinte, após o registro do boletim de ocorrência. Portanto, sem o seu depoimento.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram quando o soldado, que atua na Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) e estava de folga e sem uniforme, aponta uma pistola para o rapaz, que estava sentado rendido, e o arrasta para a calçada da rua Marco Rutini, com xingamentos como “verme” e “noia”, uma gíria usada de forma pejorativa para usuários de drogas.

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O motoboy foi preso por tentativa de assalto a um veículo que seria do soldado, provavelmente a moto que ele usava. A Justiça converteu a prisão em flagrante de André em preventiva para que ele responda preso pelo crime.

Segundo o advogado Paschoal Caruso Júnior, seu cliente é inocente da tentativa de roubo e foi vítima de abuso de autoridade e falsa comunicação de crime.

De acordo com ele, André tinha acabado de fazer a última entrega de pizza e decidiu parar para fumar um cigarro de maconha. Nas imagens é possível ver sua moto e a mochila térmica próximas dele.

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"Eu não tenho dúvidas que o André foi vítima de racismo. Ele não agrediu ninguém, ele não maltratou ninguém, ele não fez mal para ninguém. A gente não sabe o porquê de tudo isso", disse à "TV Globo".

De acordo com a "Record TV", André trabalha como entregador em uma pizzaria da zona norte da Capital e dá aulas de jiu-jitsu para crianças. O entregador tem antecedente criminal por receptação de carro em 2013. Porém, de acordo com o advogado, ele comprou o veículo sem saber que se tratava de um carro roubado.

Familiares e amigos fizeram um ato para pressionar pela apuração da agressão em frente ao 72º DP (Vila Penteado) na noite deste domingo (30) , segundo a família, André esteve preso.

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