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Cotidiano
Estrutura inclui salas blindadas, túnel balístico e tecnologia de ponta para análises precisas
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Centro de balística fica na zona oeste da capital pauslista | Governo de SP
O maior laboratório de balística da América Latina foi oficialmente inaugurado nesta segunda-feira (9/12), na sede da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, no Butantã, na zona oeste da capital paulista.
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O espaço, que teve um investimento estadual de aproximadamente R$ 11 milhões, conta com uma infraestrutura moderna e equipamentos para análises de armas e munições.
O novo laboratório está equipado com salas blindadas, túnel de tiro, oficina de desmontagem de armamentos, compartimentos de análise balística comparativa e um armazém para armazenamento de armas e munições apreendidas, como na apreensão de fuzis, pistolas e munições que aconteceu no interior de São Paulo.
A estrutura foi projetada para melhorar a precisão dos laudos periciais e garantir a segurança dos profissionais envolvidos, com medidas específicas para prevenir riscos durante os procedimentos técnicos.
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Segundo o perito Ricardo Hirata, o principal objetivo do laboratório é investigar a dinâmica e as causas envolvendo o uso de armas de fogo, seja em situações criminosas ou em testes relacionados à segurança de armamentos, como coletes à prova de balas.
“Agora temos uma estrutura de nível internacional que oferece resultados confiáveis para a população e para o sistema judiciário paulista”, afirmou Hirata ao portal do Governo de São Paulo.
Hirata destacou que muitas das armas recebidas pela perícia chegam em condições precárias, como enferrujadas ou travadas, podendo gerar disparos acidentais. Por isso, o laboratório foi projetado para garantir a segurança total dos profissionais envolvidos no processo.
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Além disso, o perito explicou que a emissão de um laudo técnico é crucial no sistema jurídico, pois, sem ele, uma arma ou munição não pode ser formalmente vinculada a um processo.
Entre os instrumentos mais usados no laboratório está o tanque de água, utilizado para conter disparos de projéteis menores e identificar a arma de origem.
“Mesmo que várias armas sejam apreendidas em uma cena de crime e tenham características semelhantes, conseguimos determinar exatamente de qual veio o disparo, já que cada cano deixa marcas únicas nos projéteis”, explicou.
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Já o tanque cego, que utiliza material semelhante ao algodão em vez de água, é destinado à análise de armamentos maiores, como fuzis, permitindo a contenção dos disparos sem risco para a equipe.
Após os disparos, os projéteis passam por uma comparação detalhada com auxílio de microscópios e sistemas avançados.
O laboratório também conta com quatro Sistemas Automatizados de Identificação Balística (Ibis), adquiridos ao custo de R$ 3,5 milhões cada.
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Esses equipamentos permitem criar modelos tridimensionais de projéteis e estojos. Assim, melhoram a capacidade de identificação de armas e facilitam o registro no Banco Nacional de Perfil Balístico.
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