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Sua saúde Luva desenvolvida na USP permitirá detectar presença de agrotóxicos nos alimentos

29/01/2022 às 01:00

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Pesquisadores do Instituto de Física da USP desenvolveram uma nova tecnologia capaz de detectar agrotóxicos em cereais, frutas, sucos, legumes e verduras. O dispositivo tem três eletrodos localizados nos dedos de uma luva feita em borracha sintética. Cada eletrodo é responsável pela detecção eletroquímica de uma classe de pesticida. Em um minuto, é possível identificar a contaminação por carbendazim, diuron e fenitrotiona, usados em lavouras de cereais (trigo, arroz, milho, soja e feijão), frutas cítricas, banana, abacaxi, maçã, café, cacau e cana. A luva também acusa a presença do paraquate, veneno proibido pela Anvisa.

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O equipamento não tem prazo de validade, mas arranhões e solventes como álcool e acetona reduzem sua vida útil. Diferente de outros métodos para detecção dos agrotóxicos, a tecnologia criada na USP preserva o alimento, permitindo seu consumo após a análise. A peça foi desenvolvida com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado e é barata. Ao preço da luva convencional adiciona-se o custo dos sensores, cujo valor oscila entre R$ 0,50 e R$ 0,60.

A tecnologia está em processo de registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial e poderá atender os consumidores e as agências que controlam a entrada de alimentos nos diversos países do mundo, além de auxiliar em questões legais e de segurança ambiental.

Prepare o bolso: feijão...

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O preço da saca de feijão tem subido com força na porteira da fazenda. Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Feijão registrou negócios com o carioca e com o preto por valores equivalentes a US$ 60,00. Desde abril de 2019 o carioca não atingia esse patamar. No preto, a última vez que a saca custou tão caro foi em agosto de 2016.

...bate recorde no campo

Detalhe: estamos em plena colheita da chamada 'safra das águas', a maior do ano para o feijão. Em 2016 e 2019, os preços altos ocorreram em períodos de entressafra, quando a oferta de produto é menor...

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O livro...

Acaba de ser lançado o livro 'A ilha das cobras: biologia, evolução e conservação da jararaca-ilhoa na Queimada Grande', de Otávio Marques. O autor é pesquisador do Instituto Butantan e a obra exalta os 100 anos de descrição da espécie. A cobra se isolou há 11 mil anos na ilha, situada a 33 quilômetros das praias de Itanhaém.

...a cobra, os sabiás...

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Adaptada às condições locais, a jararaca-ilhoa precisou aprender a escalar árvores para se alimentar devido à ausência de roedores terrestres na ilha. Conscientes do perigo, os pássaros da Queimada Grande criaram mecanismos próprios para se desvencilhar das serpentes. Mas, atraídos pelos frutos do palmito jussara, em março e na primavera sabiás-una e guaracavas-de-crista-branca voam do alto da Serra do Mar para a praia. Desavisadas, essas aves acabam chegando à ilha e viram refeição para a cobra, garantindo, assim, sua sobrevivência...

...e as ilhas do sul

Potente, o veneno da jararaca-ilhoa é matéria-prima para o medicamento captopril.

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