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AFundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) deve anunciar a inflação da ceia de Natal até o final desta semana. E a expectativa do mercado é por uma alta nos preços próxima dos 7% em relação a 2020. Os principais vilões devem ser, novamente, produtos importados como bacalhau, vinhos e espumantes. Até novembro, o panetone já havia subido 26%, impactado pela alta no preço do trigo, trazido da Argentina e dos Estados Unidos. E as carnes tradicionalmente ficam ainda mais caras no último bimestre do ano. No Natal 2021, chester e peru devem custar perto de R$ 120,00. Com preços em queda nos últimos 12 meses, pernil e lombo podem ser uma boa opção. Portanto, prepare o bolso! E planeje bem as compras para evitar o desperdício!
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Para calcular a inflação específica do Natal, a FIPE analisa 26 itens. E, na última prévia, divulgada há 20 dias, a azeitona verde sem caroço (21,91%) e a caixa de bombons (12,83%) também registravam reajustes de dois dígitos na comparação com 2020.
E o dólar não impactou apenas panetone, vinhos e bacalhau, que ficou 12,34% mais caro. A moeda estrangeira também pressionou aves, suínos e bovinos, mas de maneiras diferentes.
O recuo da China na compra de carne brasileira nos últimos meses derrubou a exportação de bovinos e suínos. Resultado: no atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína foi comercializada no mês passado por valores 29,6% menores que os de novembro/2020. Segundo o Centro de Estudos em Economia da Escola da Agronomia da USP, isso reduziu o preço do pernil em 9,76%, enquanto o lombo ficou ligeiramente mais barato nos últimos 12 meses.
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No outro extremo, a exportação de aves disparou em 2021. Com surtos de gripe aviária na Europa e na Ásia, o Brasil quase dobrou o volume embarcado, com 4,5 milhões de toneladas enviadas para mais de 100 países. Resultado: o chester e o peru registraram alta de 7,27%, até a última prévia divulgada pela FIPE, que é vinculada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP.
Tragédia anunciada...
A ONG Todos Pela Educação revelou na quinta-feira os contornos de uma epidemia silenciosa, mas de consequências gravíssimas para o futuro da Nação. Na faixa dos 6 aos 14 anos, há 244 mil crianças fora da escola. Entre 15 e 17 anos, há outros 407 mil jovens longe dos bancos escolares. Esse é o pior índice de matriculados desde 2015. A pesquisa reuniu dados do IBGE.
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...mas, há quem lute!
Enquanto isso, em novembro o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra apresentou um balanço com mais de 100 mil pessoas alfabetizadas em seus acampamentos e assentamentos pelo Brasil afora nos últimos 37 anos. Os professores do MST adotam o método desenvolvido pelo filósofo Paulo Freire, que inspirou o Plano Nacional de Alfabetização, abandonado pelo Governo Federal após o Golpe Militar de 1964.
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