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Porto Feliz
A mãe do rapaz diz que teria ouvido do médico que ele agrediu seu filho porque a convulsão teria sido causada por uso de drogas
19/11/2021 às 10:33
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Jovem diz ter sido agredido por médico durante convulsão em hospital de Salto, no interior de SP | /Arquivo Pessoal
Guilherme Henrique da Silva, um rapaz de 21 anos, diz estar se sentindo humilhado após ter sido agredido na última segunda-feira (15) por um médico de um hospital municipal de Salto, cidade do interior de São Paulo. Ele abriu um boletim de ocorrência contra o profissional.
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Guilherme relatou em entrevista ao portal G1 que esteve em uma festa e lá começou a se sentir mal. Ele diz ainda que durante a festa ingeriu bebida alcoólica e que em sua rotina precisa usar remédios controlados.
A mãe do jovem foi avisada sobre o estado do filho na festa por uma amiga dele que, em seguida, decidiu chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrê-lo. Guilherme afirma que não tinha tomado o medicamento no dia da festa, mas que, mesmo assim, acabou tendo uma convulsão.
Quando chegou ao pronto atendimento do Hospital Municipal Monte Serrat, o rapaz foi colocado em uma maca e levado para a emergência.
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Segundo o relato de Guilherme à polícia, por conta dos movimentos involuntários provocados na convulsão, o jovem acabou batendo a cabeça no médico. O profissional, então, teria respondido com tapas e socos, no rosto do paciente.
"Estou me sentindo muito mal e humilhado. Nunca fui tratado dessa forma, principalmente em um lugar que deveria prestar socorro, e não causar lesões e traumatizar as pessoas", afirma o rapaz.
A mãe de Guilherme contou que o médico também disse que agrediu o rapaz porque "não se tratava de uma crise psiquiátrica, e sim por uso de drogas".
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A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Salto que se manifestou, por meio da Beneficência Hospitalar de Cesário Lange, entidade que representa o hospital, informando que tomou conhecimento do caso no mesmo dia da ocorrência, registrou um boletim de ocorrência e que vai investigar o que aconteceu.
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