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Porto Feliz
Além de o projeto contribuir com a educação e conscientização ambiental dos alunos, os recursos com a venda do óleo são utilizados em outros projetos dentro da escola
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A horta foi criada numa área externa da escola que não tinha utilidade; a horta conta com alface, rúcula, cenoura e beterraba | /ADRIANO CAPELINI
Esta semana visitamos a EMEF Professor Antônio de Pádua Martins de Melo, no bairro São Bento. Sob a coordenação dos professores, alunos do 6° ao 9° da escola desenvolveram o projeto "Óleo no esgoto! Tô fora!". O vídeo do projeto, inclusive, está entre os finalistas do festival "Se liga aí digital", da TV TEM, afiliada a Rede Globo.
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A reciclagem do óleo de cozinha teve início há quase dez anos e foi idealização pela professora de Ciências, Alexandra Moreli Borba. Ela apostou na conscientização da importância de atitudes simples como o descarte correto do óleo de cozinha. "Não é só trazer o óleo por trazer. Eles aprenderam o porquê não pode descartar de qualquer forma. Por que não guardar? Mas aonde eu vou levar? Na nossa escola!", completa a professora e coordenadora do projeto, Alexandra.
De acordo com Alexandra, em quase dez anos, o projeto já arrecadou mais de dez mil litros de óleo de cozinha usado. "Este ano, por exemplo, em dois meses, arrecadamos dois mil litros", detalha Alexandra.
De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), um litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. "Suas substâncias não se dissolvem na água e causam descontrole do oxigênio e a morte de peixes e outras espécies", explica a Sabesp.
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Além de ajudar o meio ambiente e conscientizar os alunos, o projeto tem ajudado a escola a financiar outras ações. O valor arrecadado com a venda do óleo usado está sendo investido numa horta dentro da escola. "Além de melhorar a qualidade da merenda, os alunos acompanham a adubagem, o plantio e os cuidados com o alimento", explica o professor e coordenador do projeto "Horta Escolar", Urias de Oliveira.
A venda do óleo de cozinha também possibilitou a troca do uniforme da fanfarra da escola. "As vestimentas eram muito antiga, quentes e não serviam mais nos alunos. Conseguimos trocar os 26 uniformes da fanfarra, das balizas e reformar alguns instrumentos. Tudo graças ao projeto", conta Joelson dos Santos Gomes, professor da fanfarra da escola.
A aluna Ana Júlia Guilgel, 15 anos, contou que aprendeu bastante com os projetos desenvolvidos dentro da escola. "É sensacional. Esses projetos ajudam o a nossa casa: planeta! Os projetos ajudam na socialização também. Muitos alunos são tímidos. Eles têm vontade de participar mais são introvertidos. Eu era assim. Além de todo o aprendizado, esses projetos têm ajudado dando mais confiança, desenvolvimento, alto confiança e tudo mais", completou Júlia.
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