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Porto Feliz
Diferente de outras instituições, a escola de período integral conta com uma maior estrutura na gestão escolar e pedagógica, além do uso da tecnologia no aprendizado
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Lousa e giz ficaram no passado: em todas as salas de aulas, os professores usam telas touch screen para ministrar as aulas | /DIVULGAÇÃO
O sonho da direção, professores e alunos foi realizado. A escola estadual Coronel Eugênio Euclydes Pereira da Motta, mais conhecida como Escola do Bambu, foi inserida no Plano de Ensino Integral (PEI) do Governo do Estado de São Paulo. Com o primeiro semestre prejudicado pela pandemia, a escola retornou de forma presencial neste segundo semestre o projeto de mudança.
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Criado em 2012, o PEI potencializa a melhoria da aprendizagem e o desenvolvimento integral dos estudantes, nas dimensões intelectual, física, socioemocional e cultural, por meio de um modelo pedagógico articulado a um modelo de gestão diferente.
Segundo a diretora Roseli Campos de Ramos, desde 2019 a escola vem tentando entrar no PEI, mas somente em janeiro deste ano o objetivo foi alcançado.
De acordo com os professores ouvidos pela Gazeta, a adesão ao PEI possibilita que o professor se dedique integralmente à escola e, consequentemente, crie mais identificação e proximidade, possibilitando mais conhecimento das dificuldades e habilidades de cada aluno. "O professor de escola em tempo integral tem que abdicar de alguma outra função. O professor tem que dedicar 40 horas semanais para a escola. Uma parte preparando e montando os projetos e aulas, outra em sala de aula", ressalta o professor e vice-diretor Marcelo Tuani.
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A escola do Bambu tem dois turnos de ensino com 7 horas cada. O ensino fundamental das 7h às 14h e ensino médio das 14h15 às 21h15. No total, são 548 alunos. No período matutino o aluno recebe um café da manhã, depois um lanche e o almoço. No segundo período o aluno recebe um lanche às 16h30 e o jantar às 19h.
Diferente de outras instituições, a escola de período integral conta com uma maior estrutura na gestão escolar e pedagógica. Além de contar com novos laboratórios de química e física, a Escola do Bambu também dispõe de um auditório e centro de mídias, e muita tecnologia em sala de aula.
Para atingir a qualidade na formação dos alunos e prepará-los para o mercado de trabalho, a escola visa a formação profissional e do ser humano em sua integralidade. "Além dos projetos interdisciplinares, existe todo um aparato tecnológico. Nossas salas de aulas é escola de primeiro mundo. Temos telas touch screen [tela sensível ao toque] em todas as salas de aulas. Podemos transferir nossa aula em tempo real para o aluno assistir em casa. Estamos encantados. É maravilho", destacou a professora e coordenadora Adriana
Borin. (AC)
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