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Cotidiano
Paulistas podem levar donativos para os postos do Poupatempo a partir desta segunda; depósito na Capital também está recebendo doações
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Cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, neste domingo | Ricardo Stuckert/PR
O Governo de São Paulo começou neste domingo a receber doações para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Os paulistas podem levar donativos principalmente para os postos do Poupatempo a partir desta segunda-feira (6).
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O recebimento dos produtos será organizado pelo Fundo Social de São Paulo (Fussp) e pela Defesa Civil, órgãos da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Pessoas físicas, entidades e empresas podem fazer doações.
Além dos Poupatempos e correios de São Paulo, os materiais podem ser entregues durante os dias de semana, das 8h às 17h, no depósito do Fussp, na avenida Marechal Mário Guedes, 301, no bairro do Jaguaré, na Capital.
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O transporte para o Rio Grande do Sul será feito pelas companhias aéreas Latam, Gol e Azul, que se voluntariaram para enviar as doações devido aos diversos bloqueios nas estradas.
Todos os itens recebidos pelo Poupatempo serão destinados ao Fussp para distribuição aos atingidos pelas chuvas no Sul.
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A prioridade neste momento é para água potável e produtos de limpeza e higiene, itens solicitados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Comida e roupas não estão entre as principais necessidades por ora.
O primeiro caminhão com produtos deixa o galpão na manhã desta segunda-feira (6) para transporte aéreo.
O Fussp ão está recebendo doações em Pix ou dinheiro. Quem tiver interesse neste tipo de ajuda precisa procurar os canais oficiais do governo gaúcho.
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É possível auxiliar com trabalho voluntário no depósito de São Paulo, para ajudar com transporte e separação dos itens. Neste caso, basta comparecer ao local.
Esta é a lista de produtos prioritários para doação, segundo as autoridades gaúchas:
As agências dos Correios nos estados de São Paulo e do Paraná passam a receber a partir desta segunda-feira doações para as vítimas do Rio Grande do Sul. A estatal vai transportar gratuitamente os donativos, sem nenhum custo aos doadores.
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Os produtos aceitos pelos correios são alimentos da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de higiene seco e itens de vestuário.
O presidente Lula (PT) visitou a região metropolitana de Porto Alegre e garantiu que a reconstrução das rodovias destruídas pelas enchentes no Rio Grande do Sul terá apoio do governo federal. O estado vive um drama por causas das chuvas severas que atingem o território gaúcho, que já deixaram 75 mortos oficialmente. Os números não param de subir.
“Eu sei que o estado tem uma situação financeira difícil, sei que tem muitas estradas com problema. Quero dizer que o governo federal através do Ministério dos Transporte vai ajudar vocês a recuperarem as estradas estaduais”, afirmou Lula em pronunciamento após sobrevoar as cidades em volta da capital.
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O presidente também publicou um vídeo pelas redes sociais, em que garantiu união com o governador Eduardo Leite (PSDB) para as ações no Estado.
“Em Porto Alegre com o governador Eduardo Leite. Todos os poderes e níveis de governo trabalhando unidos neste momento de emergência. Seguiremos trabalhando juntos pela recuperação das regiões afetadas pelas fortes chuvas”, disse Lula.
Essa é a segunda viagem de Lula ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes. Na quinta-feira (2), o presidente foi a Santa Maria, região central do estado, acompanhar os trabalhos de resgate e socorro às vítimas.
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Neste domingo, ele estava acompanhado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além de ministros.
O presidente também garantiu o socorro ao Rio Grande do Sul com menos burocracia e prometeu ações de longo prazo, com a criação de um "plano de prevenção de acidente climático".
"É preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça. É preciso que a gente veja com antecedência o que pode acontecer de desgraça", afirmou. O plano de prevenção, disse Lula, deverá ser desenvolvido ministra Marina Silva (Meio Ambiente).
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"Estão faltando barcos na cidade, estão faltando botes, estão faltando coletes", disse Melo, que cobrou ajuda imediata ao município e defendeu uma desburocratização no acesso a recursos federais.
As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram mais de 780,7 mil pessoas. Até o momento, 75 pessoas morreram, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 12h deste domingo. Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desaparecidas.
O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.
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