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Cotidiano
Gazeta entrevistou a médica cardiologista Claudia Parente que esclareceu dúvidas sobre o Acidente Vascular Cerebral
30/10/2023 às 13:00 atualizado em 30/10/2023 às 16:07
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Estudo da Organização Mundial do AVC alerta que as mortes ocasionadas pela condição poderão ultrapassar 9,7 milhões em 2050 | Stefamerpik/ Freepik
O Dia da Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorreu no dia 29 de outubro e um estudo da Organização Mundial do AVC alerta que as mortes ocasionadas pela condição poderão ultrapassar 9,7 milhões em 2050. A pesquisa comparou dados do ano de 2020, que contabilizou 6,6 milhões de mortes pelo quadro clínico.
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A entidade afirma que caso não haja melhorias nas ações de monitoramento e prevenção, as mortes poderão ter um aumento em 50% até 2050. A Gazeta conversou com a cardiologista Claudia Parente que revelou as causas e sintomas, além de desmistificar mitos do AVC. Confira abaixo:
Quais são os principais fatores de risco para o AVC e como as pessoas podem reduzir esses riscos no dia a dia?
Segundo a cardiologista, os fatores que mais levam ao risco de AVC, também conhecido como "derrame", são: hipertensão arterial, diabetes melitus, dislipidemia, uso de álcool e tabagismo e sedentarismo. Além disso, algumas doenças elevam o risco de AVC, como arritmias e algumas cardiopatias, como insuficiência cardíaca e doenças valvares,
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Quais são os sinais de alerta comuns de um AVC, e como as pessoas devem reagir se suspeitarem que alguém esteja tendo um AVC?
Claudia Parente apontou que os principais sintomas podem ser sinais de AVC. São eles:
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Nestes casos a médica aconselhou que a pessoa vá com urgência ao serviço de saúde mais próximo.
Para as pessoas que já tiveram um AVC, qual é a importância da reabilitação e do apoio contínuo na sua recuperação?
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“O tempo entre o início dos sintomas e o início do tratamento específico é crucial para reverter os danos ou sequelas que o paciente pode vir a ter”, ressaltou a cardiologista.
Os exames mais específicos segundo a médica são: tomografia computadorizada de crânio e ressonância magnética de crânio. Além disso, exames adicionais como Ecocardiograma e Ultrassom com doppler de carótidas também são utilizados para auxiliar no diagnóstico e tratamento dos pacientes.
“Durante a internação e no período após a alta hospitalar, o paciente precisará de um acompanhamento multiprofissional, com nutricionista, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. A reabilitação é essencial para a recuperação”, pontuou a especialista.
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O AVC pode afetar pessoas de todas as idades, ou apenas em uma faixa etária?
As doenças cardiovasculares acometem mais idosos, porém este número vem aumentando nos jovens e nas mulheres também", explicou Claudia Parente. "Ao menor dos sintomas, procure ajuda, ligue para um familiar, chame o vizinho, ligue para o Samu [192]. A doença AVC pode deixar sequelas limitantes”, completou a especialista.
A médica também alertou de que é importante que as pessoas controlem os fatores de risco por meio da pressão arterial controlada, glicemia regulada, não façam uso de álcool ou cigarro e pratiquem atividades físicas.
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*Assistente de Redação, sob supervisão de Bruno Hoffmann.
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