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Cotidiano
Para não perder a clientela e fidelizar os consumidores mais antigos, estabelecimentos do setor têm segurado os preços e absorvido perdas
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Essas medidas fazem a alimentação fora do lar pesar menos no bolso do consumidor | Ibrahim Boran/Unsplash
Segundo Núcleo de Pesquisa e Estatística da Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), estabelecimentos arcam com 14,4% dos custos para manter preços, reduzir lucro e fidelizar clientes. Essas medidas fazem a alimentação fora do lar pesar menos no bolso do consumidor.
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Entre 2020 e 2023, a inflação acumulada no segmento Alimentação Fora do Lar ficou em 24,7%, segundo o estudo. Já para quem opta por se alimentar em casa, o percentual alcançou 39,1%.
Para não perder a clientela e fidelizar os consumidores mais antigos, estabelecimentos do setor têm segurado os preços e absorvido perdas - mas sem que a medida leve a baixo faturamento e prejuízo. O levantamento mostra, ainda, que, o custo de vida em geral acumulou alta de 25% em três anos.
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Para chegar a estes resultados, os pesquisadores da Federação se basearam nos dados mais recentes do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de março passado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo produzido pelo Fhoresp também sinaliza que os ajustes nos preços dos cardápios de endereços gastronômicos perderam força de janeiro de 2021 a setembro de 2022 - ainda reflexo da pandemia de Covid-19. Neste período, os realinhamentos dos valores passaram a ficar abaixo da inflação geral.
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Com isso, o aumento de preços no segmento Alimentação Fora do Lar fechou muito aquém do crescimento geral dos valores de bens e serviços consumidos pelos brasileiros - 7,1% contra 10,6%.
“Esta situação demonstra, claramente, o empenho do setor em manter os valores do menu sob controle, absorvendo o aumento significativo nos custos dos alimentos, apesar dos desafios econômicos impostos pela pandemia do Novo Coronavírus”, avalia Édson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp.
Durante o período mais crítico da crise sanitária - a maior deste século - bares e restaurantes, ao sofrerem grandes perdas econômicas, lançaram mão de empréstimos, conforme lembra o diretor-executivo da Fhoresp.
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“Esses estabelecimentos precisaram recorrer, também, a financiamentos e a programas de incentivo do governo federal, para continuarem em operação. E muitos ainda estão endividados e lutando para se recuperar totalmente, mesmo após quase quatro anos da pandemia”, complementa.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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