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Cotidiano
A operação destes jogos deverá seguir alguns critérios; cada tipo de jogo terá critérios previamente estabelecidos
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Senado aprova liberação de jogos de azar no Brasil | Pexels
Nesta quarta-feira (19), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a proposta que libera os jogos de azar no Brasil, como cassinos, jogo do bicho e bingo. Foram 14 votos a favor e 12 votos contrários.
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A proposta já havia sido aprovada pela Câmara em 2022, mas enfrentou obstáculos durante a passagem pelo Senado.
O projeto cria regras para fiscalização e controles dos jogos e estabelece a tributação das casas de apostas, além de vários direitos aos jogadores, ou seja, uma vez legalizados, os jogos vão reverter impostos para o governo.
Agora, o texto seguirá para análise do plenário do Senado. Se aprovado da forma como está, será enviado para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma vez que não houve alterações no conteúdo do texto pelos senadores.
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A proposta autoriza a prática e a exploração no Brasil de:
A proibição de jogos de azar em todo território nacional é prevista em uma lei de 1946. O texto põe fim a esta proibição e revoga trechos da Lei de Contravenções Penais, que estabelece punições para as práticas.
A operação destes jogos deverá seguir alguns critérios, por exemplo, somente empresas com sede no Brasil poderão operar as jogatinas, permitidas em locais previamente autorizados.
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A oferta depende da concessão de uma licença pelo Ministério da Fazenda e somente poderá acontecer em estabelecimentos físicos ou virtuais autorizados pelo governo federal.
Somente maiores de 18 anos poderão jogar. Haverá proibição, por exemplo, para jogadores que se declararem ludopatas (pessoas diagnosticadas com compulsão por jogos de azar) ou forem interditados judicialmente.
Para ter direito a uma licença de operação, além de outros requisitos, a empresa precisará comprovar origem lícita de recursos e um capital mínimo:
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Cada tipo de jogo terá critérios previamente estabelecidos para a operação:
As empresas credenciadas para explorar os jogos de azar no Brasil terão de pagar uma taxa de fiscalização, de cobrança trimestral e valores diferentes para cada tipo de jogo ofertado:
Também haverá a cobrança sobre as empresas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). O tributo será cobrado sobre a receita bruta das casas de apostas.
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A Cide terá uma alíquota de 17%, com pagamento trimestral.
Os ganhos de jogadores serão tributados somente se somarem ou superarem R$ 10 mil.
A cobrança será feita pelo Imposto de Renda, com uma alíquota de 20% sobre o prêmio. O tributo será retido diretamente pela casa de aposta.
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O descumprimento das regras poderá levar as empresas a sofrerem punições, como:
Além das punições administrativas, o projeto também torna crime algumas práticas relacionadas às apostas.
Pelo texto, quem explorar jogos de azar sem licença poderá ser preso por até quatro anos. Fraudes em apostas também poderão levar à cadeia, com pena de até sete anos.
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Autorizar que um menor de idade jogue levará à prisão por até dois anos, além do pagamento de multa. Também haverá penalização para quem criar embaraços ou dificultar a fiscalização dos jogos: reclusão de até três anos, além de multa.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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