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Cotidiano
Incidente teve origem em um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike
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Apagão foi registrado inicialmente em países da Europa, Ásia, África e Oceania, e logo chegou ao Brasil | Reprodução
Na manhã desta sexta-feira (19) um apagão cibernético está provocando falhas em diversos sistemas. O problema estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital.
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O incidente teve origem em um problema global na empresa de segurança cibernética CrowdStrike. As informações iniciais indicam que o apagão se originou em sistemas que utilizam o sistema operacional Windows, da Microsoft. Não há indícios de que o apagão esteja relacionado a um ataque hacker.
O apagão foi registrado inicialmente em países da Europa, Ásia, África e Oceania, e logo chegou ao Brasil. No País, usuários reclamam que aplicativos de bancos estão fora do ar.
Os primeiros relatos de problemas surgiram pouco depois das 8h, com o site DownDetector reportando problemas de acesso a serviços da Microsoft, como a suíte de escritório Office 365, e nos sistemas dos bancos
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Os aeroportos e as companhias aéreas do Brasil não haviam registrado problemas causados pelo apagão até por volta de 8h desta sexta.
Algumas companhias aéreas que operam no Brasil estão tendo que realizar check-ins de forma manual e atrasos e até cancelamentos estão sendo registrados.
Voos operados pela companhia Azul estão atrasados. No aeroporto internacional de Campinas, onde fica o centro de conexão da Azul, os embarques estão acontecendo com uma média de 40 minutos de atraso. Já as companhias Latam e a Gol informaram que não foram impactadas com a pane.
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Segundo a assessoria de imprensa da concessionária GRU Airport, que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, as operações do terminal não foram afetadas, mas os passageiros sofrem com atrasos nas partidas e chegadas de voos tanto nacionais quanto internacionais.
No Aeroporto de Congonhas, funcionários que trabalham no local relatam um aumento no fluxo de passageiros em razão dos atrasos registrados pela manhã.
O apagão cibernético afetou o funcionamento do Hospital das Clinicas de São Paulo, maior complexo hospitalar da América Latina. O problema já está em processo de estabilização e não foi registrado nenhum prejuízo relevante. Problemas semelhantes também foram registrados em outros hospitais da cidade.
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O Hospital Albert Einstein, localizado na zona oeste da capital, afirmou que identificou, na madrugada uma falha técnica no sistema fornecido pela CloudStrike.
Já o Hospital Sírio Libanês, também na zona oeste, funciona com lentidão nos atendimentos em virtude da instabilidade nos sistemas. Segundo a assessoria do hospital, a coleta de exames laboratoriais foi temporariamente suspensa.
O Sistema Único de Saúde funciona a partir de um servidor próprio, que opera de forma independe a esses servidores. Apesar disso, sistemas paralelos, como o de segurança, costumam depender desse recurso.
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O apagão cibernético global prejudicou o funcionamento de parte dos postos de combustíveis no Distrito Federal.
Em estabelecimentos que utilizam sistema de nuvem da Microsoft, bombas travaram, e os frentistas não conseguiram emitir notas fiscais.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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