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Cotidiano

Chuvas na Bahia destruíram estoques de vacina e medicamentos

Enchentes podem trazer reflexos negativos para as campanhas de imunização contra gripe e Covid-19 na região

Maria Eduarda Guimarães

28/12/2021 às 15:26  atualizado em 28/12/2021 às 18:20

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Chuvas na Bahia destruíram estoques de vacina contra C
ovid-19

Chuvas na Bahia destruíram estoques de vacina contra C ovid-19 | Eduardo Anizelli/ Folhapress

As fortes chuvas que atingem boa parte da Bahia e que já deixaram ao menos 20 mortos, mais de 350 feridos e milhares de desabrigados, também podem trazer reflexos negativos para as campanhas de imunização contra a gripe e a Covid-19 na região.

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Isso porque algumas cidades tiveram seus estoques de vacina destruídos após as enchentes, afirmou nesta terça-feira (28) o governador do estado, Rui Costa (PT).

Ele classificou os temporais que atingem a Bahia há cerca de três semanas como "tempestade perfeita", ao mencionar os problemas enfrentados pelos municípios.

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"Em alguns locais 100% de todo medicamento, de todas as vacinas, foram perdidas, porque algumas secretarias municipais de saúde, e os depósitos e os medicamentos ficaram embaixo da água completamente, é o caso da cidade de Jucuruçu e outras localidades".

Além de Jucuruçu, Rui Costa citou a cidade de Itororó, como um segundo ponto que computou prejuízos após a água tomar um posto de saúde e levar todas as vacinas.

"Nesse momento é repor o mais rápido possível medicamentos, vacinas e material para atenção médica", explicou o governador durante entrevista coletiva transmitida pelas redes sociais.

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O petista ainda pontuou que é necessário tomar cuidados em relação às doenças que podem ser transmitidas através do contato com água contaminada, como a leptospirose.

"Nós temos o desastre natural e temos duas pandemias acontecendo ao mesmo tempo. A pandemia do coronavírus e esse vírus da gripe que tem assolado o país inteiro e também a Bahia. Por isso é fundamental a atenção e ação dos médicos".

Durante a entrevista coletiva, o governador disse que ainda não tem uma previsão sobre a quantidade de verba necessária para a reconstrução das cidades atingidas pela tempestade. "Não é possível, nesse momento, eu estipular prazo de recuperação de estrada nem federal, nem estadual. Não é possível porque nós não temos a dimensão exata do estrago".

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Questionado por um repórter sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) não ter comparecido ao estado em meio ao desastre, Rui Costa minimizou o tema. "Eu confesso que não me dei tempo para ver a agenda e nem rede social do presidente da República e nem de outras pessoas públicas. Eu estou concentrado aqui no trabalho, concentrado em salvar vidas humanas, em cuidar das pessoas".

Até a noite de segunda-feira (27), a Bahia contabilizava 31.405 desabrigados e 31.391 desalojados, de acordo com dados enviados pelas prefeituras e tabulados pela Sudec (Superintendência de Proteção e Defesa Civil). O número de municípios afetados chega a 116, sendo que 100 deles já decretaram situação de emergência.

Os dois óbitos mais recentes ocorreram em Itabuna, sendo uma mulher, vítima de desabamento, e um homem, que foi levado pela correnteza. As outras mortes foram computadas em: Amargosa (2), Itaberaba (2), Itamaraju (4), Jucuruçu (3), Macarani (1), Prado (2), Ruy Barbosa (1), Itapetinga (1), Ilhéus (1), Aurelino Leal (1) e Itabuna (2).

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Nesta terça-feira (28) os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Cidadania, João Roma, devem sobrevoar as áreas mais atingidas pelas chuvas em Ilhéus.
O governo federal já repassou R$ 20 milhões para ajudar as cidades destruídas pela força das águas. Segundo João Roma, ministro da Cidadania, foram enviados 90 médicos para as regiões.

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