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Cotidiano

Célio Egidio: O legado de 2021 na política nacional

Em 2018 houve o antipetismo; neste ano nasceu o antibolsonarismo, que costurará a política em 2022

Bruno Hoffmann

23/12/2021 às 14:02  atualizado em 23/12/2021 às 14:07

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Bolsonaro

Bolsonaro | Pedro Ladeira/Folhapress

Um historiador daqui a uns 50 anos não citará 2021 como um ano independente no calendário gregoriano, mas uma continuidade de 2020 em virtude da pandemia do novo coronavírus. Mas nós que vivenciamos dia após dia temos muito a recordar. Iniciamos com a pandemia em voga, sem vacinas e com o grave problema de desabastecimento, de insumos, que assolou a cidade de Manaus (AM). Em março, um aumento sem igual de mortes pela Covid-19, colocou o País em alerta, deixando de ser estatística da TV, para a realidade dos funerais de amigos e parentes.

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A doença chegou ao nosso quintal e deu o tom na política. O STF, em pleno ativismo, age nas lacunas da Executivo e Legislativo para liberar a vacinação. Os governadores se levantam com a mesma bandeira. João Doria coloca, na praça, a sua CoronaVac. Senadores criam uma CPI contra Bolsonaro (PL), na Câmara Federal Arthur Lira (PP), eleito presidente, vira escudeiro do Planalto. Com hospitais lotados evidenciando uma crise sem igual, inicia-se a vacinação. Hoje, nos últimos dias no ano, o excelente serviço de imunização nacional mostrou que era a única solução. Nosso melhor legado.

Tivemos um 7 de setembro sem desfiles, com discursos de golpe, mas limitou-se em mera carta ditada por Michel Temer. Outra narrativa. A política seguiu seu tom de grande retórica e pouca solução. E para apimentar o tempero, a inflação ressurge e a alta de juros torna-se inevitável. O desabastecimento mundial se consolida. A economia voltou para mesa, com o prato vazio e alta de combustíveis. O cenário perfeito para o avanço no PT nas pesquisas. Até Sergio Moro reapareceu.

O legado de 2021 será pautado na vacinação e na forte oposição que Jair Bolsonaro angariou. Em 2018 houve o antipetismo; neste ano nasceu o antibolsonarismo, que costurará a política em 2022.

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*Célio Egidio é advogado. Doutor em Direito pela PUC/SP. Tenente Coronel da Reserva da Polícia Militar. Diretor acadêmico da empresa Cursos Premium.

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