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Cotidiano

STF dá 48h para governo incluir crianças em plano de vacinação antiCovid

O objetivo da ação é obrigar o governo a estabelecer um cronograma de vacinação da população infantil antes do retorno das aulas

17/12/2021 às 19:45  atualizado em 17/12/2021 às 20:01

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Ministro Ricardo Lewandowski

Ministro Ricardo Lewandowski | Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu prazo de 48 horas ao governo federal solicitando uma manifestação sobre a inclusão no Plano Nacional de Vacinação do público de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus. A determinação ocorre após a aprovação da vacina para este grupo pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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Lewandowski acatou um pedido do PT (Partido dos Trabalhadores) que solicitou ao Supremo que determine ao governo uma complementação do Plano Nacional de Vacinação, a fim de incluir detalhes sobre a vacinação de crianças. 

A ação tem como objetivo obrigar o governo a criar um cronograma de vacinação da população infantil antes do retorno às aulas e o estabelecimento de um dia nacional de vacinação ou de datas para mutirões de imunização. 

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Desde que a Anvisa aprovou o uso da vacina da Pfizer em crianças, Bolsonaro tem feito ataques contra a entidade. Ele ameaçou divulgar os nomes que compõem o "tal corpo técnico" que aprovou a medida. O texto conta com informações do g1.

O presidente chegou também a mentir ao dizer que a vacina é experimental e disse que vai perguntar à sua esposa para decidir sobre a vacinação da filha de 11 anos. 

Nesta sexta (17), o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, reagiu em defesa da posição da agência e relembrou que em outubro e em novembro membros da entidade foram ameaçados. "Não faz muito tempo, fomos ameaçados com morte, uma série de perseguições e de outros atos criminosos", disse.

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Isso, de acordo com ele, acrescentou ao trabalho — "que já é muito difícil, complexo e desgastante — preocupações completamente desnecessárias".

Uma nota também foi oficializada pela Anvisa diante das declarações de Bolsonaro. 

""A Anvisa está sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão" (Nota da Anvisa)

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