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Cotidiano
Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa no Ministério da Saúde nesta sexta-feira
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Jundiaí conta com cerca de 35 mil crianças entre 5 a 11 anos; nesta semana, 300 crianças receberam a primeira dose de vacina | SyhinStas
Um estudo do Ministério da Saúde realizado em parceria com a Universidade de Oxford mostra que a dose de reforço com a vacina da Pfizer aumentou em 175 vezes o número de anticorpos neutralizantes.
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O número chega a ser quase três vezes maior que o de outros imunizantes aplicados no Brasil. Com a vacina da Astrazeneca o aumento foi de 85 vezes e com a vacina da Janssen foi de 61 vezes.
O imunizante Coronavac foi o que teve menor resposta imune, sendo que houve aumento de sete vezes dos anticorpos neutralizantes.
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Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa no Ministério da Saúde nesta sexta-feira (17).
Todas as doses de reforço foram aplicadas seis meses depois da aplicação das duas doses da Coronavac. O estudo foi feito com 1205 voluntários em São Paulo e Salvador.
A pesquisadora e professora da Universidade de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, explicou que quanto maior o nível de anticorpo neutralizante, maior a proteção.
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"Cerca de 80% dos indivíduos do estudo não apresentavam anticorpos neutralizantes detectáveis para a cepas circulantes no Brasil: delta e gama. Foi aplicada então uma dose de reforço e, depois de 28 dias, verificamos que todas as vacinas estimulam a resposta imune", disse.
Com isso eles concluíram que as quatro vacinas funcionaram para aumentar a imunidade das pessoas quando aplicadas como dose de reforço –mas vacinas diferentes mostraram uma maior eficiência no caso de pessoas que já tinham tomado a Coronavac.
O estudo aponta ainda que as vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Janssen induziram a formação de anticorpos neutralizantes em adultos e idosos. A vacina Coronavac induziu anticorpos neutralizantes em adultos e apenas dois terços dos idosos.
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