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Cotidiano
A carta teria sido recebida no centro espírita Irmã Valquíria, em Uberaba, Minas Gerais, há cerca de seis meses após a tragédia
10/12/2021 às 15:51 atualizado em 10/12/2021 às 17:35
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Incêndio Boate Kiss | Wilson Dias/ AGÊNCIA BRASIL
Termina nesta sexta-feira (9) o julgamento dos acusados pela morte de 242 jovens do incêndio da Boate Kiss. No penúltimo e nono dia do processo a advogada de um dos réus chamou a atenção ao usar como prova uma suposta carta psicografada para tentar defender seu cliente.
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O acusado em questão é Marcelo de Jesus dos Santos, que seria o responsável por ter acendido o artefato de efeito pirotécnico que iniciou o fogo no local, enquanto a banda Gurizada Fandangueira tocava para o público.
De acordo com a advogada, um áudio de um dos jovens mortos seria uma prova contundente da inocência de Marcelo. Veja parte da transcrição do áudio abaixo:
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"Procurem aceitar as determinações divinas. Eu também lamento tudo o que ocorreu, mas só me resta tentar me adaptar à realidade. [...] Vamos lembrar que os responsáveis também têm famílias e não tiveram qualquer intenção quanto à tragédia acontecida. Pensemos no fato como uma fatalidade e hoje já começamos a entender um pouco em sentido mais profundo do que nos ocorreu de ponto de vista da lei de causa e efeito" (Transcrição do áudio atribuído pela advogada a um dos jovens mortos)
Segundo a profissional, a carta teria sido recebida no centro espírita Irmã Valquíria, em Uberaba, Minas Gerais, há cerca de seis meses após a tragédia. O texto conta com informações do site Migalhas.
Assista abaixo à reprodução do momento em que a advogada apresentou o áudio ao júri.
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— Joseph Silva (@JosephS24044783) December 10, 2021
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