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Em lugar do comprovante de vacinação, foi decidido que os turistas deverão apresentar teste PCR negativo e cumprir quarentena obrigatória de 5 dias
07/12/2021 às 18:29 atualizado em 07/12/2021 às 18:39
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Decisão foi tomada em reunião emergencial nesta sexta-feira | Minsa/Peru
O governo federal anunciou na tare desta terça-feira (7) sua decisão sobre o protocolo a ser adotado quanto à entrada de visitantes estrangeiros que chegam por via aérea ao Brasil. O procedimento a ser usado não contempla o "passaporte da vacina", conforme é feito em muitos países. Em lugar disto, foi decidido que os turistas deverão apresentar teste PCR negativo e cumprir quarentena obrigatória de 5 dias.
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A decisão contraria uma recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de exigir destes visitantes de fora do País, o comprovante de vacinação como medida adicional de segurança antiCovid. O texto conta com informações do Uol.
Nesta terça, mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro criticou tal recomendação da Agência e distorceu o que foi informado pela entidade ao dizer que ela "quer fechar o espaço aéreo".
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"De novo, porra? De novo vai começar esse negócio?", questionou o presidente, em tom ríspido, perante a uma plateia de empresários. "Ah, o ômicron. Vai ter um montão de vírus pela frente, um montão de variante pela frente, talvez. Peço a Deus que esteja errado, mas temos que enfrentar", finalizou o presidente.
Ao comentar a decisão sobre o novo protocolo de segurança para turistas, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que "É necessário defender as liberdades individuais, respeitar os direitos dos brasileiros acessarem livremente as políticas públicas de saúde. E é assim, como falou o ministro Ciro Nogueira [Casa Civil], que já conseguimos imunizar com as duas doses cerca de 80% da população brasileira acima de 14 anos, a nossa população vacinável, mais de 175 milhões de habitantes".
Queiroga relembrou a fala de Bolsonaro sobre "fechar o espaço aéreo" e comentou que a intensão do novo protocolo é o de promover uma "reabertura das fronteiras". Ele citou ainda o avanço da vacinação no Brasil, relacionando os índices de imunização com a possibilidade de retomada do setor de turismo.
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Ainda sobre a possível adoção da exigência de comprovante de vacinação, que não foi adotada, Bolsonaro afirmou que tal documento seria como uma "coleira" para os brasileiros.
"Nós vemos uma briga enorme aqui agora sobre passaporte vacinal. Quem é favorável, não se esqueça: amanhã alguém pode impor algo para você que você não seja favorável. E a gente pergunta: quem toma vacina pode contrair o vírus? Pode e contrai. Pode transmitir? Sim e transmite. Pode morrer? Sim, pode, como tem morrido muita gente, infelizmente. A gente pergunta: por que o passaporte vacinal? Por que essa coleira que querem colocar no povo brasileiro? " (Jair Bolsonaro)
No último dia 1º, a Anvisa reforçou a recomendação enviada à Casa Civil para que o País adote medidas mais rígidas para o controle de viajantes que entram todos os dias no Brasil, com o objetivo evitar o crescimento do número de casos de Covid-19, considerando o avanço da variante ômicron.
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