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Cotidiano
Senador argumenta que Comissão antecipou debate eleitoral e não provou nenhuma irregularidade
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Flávio Bolsonaro | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho mais velho do presidente da República, afirmou nesta terça-feira (26) que a CPI da Covid teve o objetivo de antecipar o debate eleitoral e que não conseguiu provar nenhuma irregularidade do governo.
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"Essa CPI é o maior atestado de idoneidade do governo Bolsonaro. O maior escândalo que foi levantado aqui é de uma vacina que não foi comprada", afirmou em referência à vacina indiana Covaxin.
No entanto, o contrato de compra da imunização, intermediado pela Precisa Medicamentos, apenas foi rompido após o avanço das investigações da comissão que apontaram irregularidades no negócio.
Flávio afirmou que o Brasil se saiu bem no enfrentamento da pandemia, melhor do que "vários países do primeiro mundo". Repetiu argumento frequente de seu pai, que afirma que a política do "fique em casa", em defesa do distanciamento social, afetou negativamente a economia do país.
O senador também disse que o relatório da CPI é "totalmente político". Também disse que o documento tem um forte caráter de vingança, por ter chamado Renan Calheiros de "vagabundo" durante uma sessão do colegiado.
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Também disse que seu pai não disseminou fake news ao associar a vacina contra a Covid-19 à Aids. Apenas leu uma reportagem publicada na imprensa.
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