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Cotidiano

Para Hamilton Mourão 'a questão social é uma responsabilidade do governo e não do mercado'

O vice-presidente foi questionado sobre a reação dos agentes econômicos a respeito do Auxílio Brasil

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O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta que 'a questão social é uma responsabilidade do governo e não do mercado'

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta que 'a questão social é uma responsabilidade do governo e não do mercado' | /Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) foi questionado nesta quarta-feira (20) sobre a reação negativa de agentes econômicos à pressão no governo pelo pagamento do Auxílio Brasil e sinalizou que ''a questão social é uma responsabilidade do governo e não do mercado''.

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"A gente também não pode ser escravo do mercado. A questão social é uma responsabilidade do governo e não do mercado, apesar de algumas doutrinas dizerem que o mercado resolve tudo", disse Mourão, ao chegar no gabinete da vice-presidência em Brasília. "Não é bem assim que ocorre. Se houver uma transparência total na forma como o gasto vai ser executado e de onde vai vir o recurso, eu acho que o mercado não vai ficar agitado por causa disso." 

Na terça (19), o Palácio do Planalto desistiu de realizar a cerimônia que anunciaria o pagamento de R$ 400 por família no Auxílio Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família.

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O recuo ocorreu após nervosismo do mercado diante da possibilidade de o governo aumentar gastos acima do teto e pressão do ministro Paulo Guedes (Economia) e sua equipe, inclusive com ameaça de demissões de secretários da pasta. O Ministério da Economia negou risco de debandada.

Embora auxiliares de Guedes tente manter os pagamentos do benefício dentro do teto, a ala política do governo considera improvável que haja uma saída para turbinar o programa social dentro da regra fiscal.

O Planalto espera encontrar uma saída para o impasse nesta quarta. A solução passará, de acordo com ministros palacianos, pela inclusão de um dispositivo para viabilizar os benefícios temporários na PEC (proposta de emenda à Constituição) dos precatórios, autorizando o pagamento das parcelas fora do teto.

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Na manhã desta quarta, Mourão destacou que não está participando das discussões do tema, mas defendeu que os valores do auxílio sofram os reajustes propostos.

"Uma coisa é certa, a gente precisa ter um auxílio um pouquinho mais robusto face à situação que estamos vivendo, com grande número de gente desempregada e porque a economia não conseguiu retomar plenamente depois da pandemia", disse.

Ele argumentou ainda que o teto de gastos gera uma situação de compressão de despesas.

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"O teto tem, na minha visão, um problema sério porque determinadas despesas aumentam acima do limite estabelecido para as demais. Então, consequentemente, há uma compressão da despesa que termina a levar que o governo fique estrangulado para que tenha uma margem de manobra no sentido de adotar políticas que num determinado momento se fizerem necessárias", afirmou.

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