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Cotidiano
Em outubro ano passado, a previsão era que a inflação tivesse 57% acima dos outros países
19/10/2021 às 15:13 atualizado em 19/10/2021 às 15:14
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A prorrogação é uma oportunidade para contribuintes afetados financeiramente pela crise na pandemia | Pixabay/Pexels
De acordo com o levantamento realizado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), o Brasil deverá fechar o ano com a inflação maior que 83% dos países.
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O problema que é global, é bem mais acentuado no Brasil. Em outubro ano passado, a previsão era que a inflação tivesse 57% acima dos outros países. O relatório foi alterado em Abril e o patamar subiu para 70%. A realidade é de 83%.
Após quase dois anos de pandemia, a lenta retomada da economia era esperada, todos os países lidam com a alta de preços nesse ano de 2021. A escassez de matéria prima formada pela crise sanitária contribuiu para o alto custo no mundo todo.
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O governo do Brasil afirma que a situação do país está acompanhando a global.
"Países que tinham zero [de inflação], agora estão em 4%, 5%. Países que tinham 4%, 5%, agora estão em 8%, 9%. Isso acontece, mas tem de haver resposta política", segundo o Ministro da Economia, Paulo Guedes no ínicio de outubro.
O Brasil tem cada vez mais a moeda desvalorizada, caso o real se valorizasse isso contribuiria no combate à inflação. O país é um dos maiores exportadores de soja do mundo e a entrada de dólar no país deveria contribuir para a valorização do real.
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"O que agrava a situação do Brasil é a nossa moeda, que segue desvalorizando mais do que a média das outras divisas", afirma André Braz, pesquisador do Ibre, ao G1.
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