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Cotidiano

PIB poderá zerar devido a racionamento de energia

Cálculo de Economistas da XP prevê desaceleração do PIB brasileiro de 2022

14/09/2021 às 13:29  atualizado em 14/09/2021 às 13:32

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Crise hídrica afetará tarefas domésticas

Crise hídrica afetará tarefas domésticas | Fernando Frazão/Agência Brasil

A crise hídrica é o fator que mais preocupa os economistas atualmente, já que o risco de racionamento é de até 30% em 2022. A conclusão é da XP Investimentos.

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A consultoria reduziu as previsões de crescimento do PIB de 1,7% a 1,3%, com a política monetária sendo cada vez mais incerta o cenário eleitoral se aproximando e a completa desaceleração da economia internacional.

Reportagem recente do jornal Folha de S.Paulo apontou que o governo já trabalha com o risco de o país enfrentar um "sufoco" energético também em 2022, o que teria pesado na decisão de contratar usinas térmicas (mais caras) emergenciais para reforçar o sistema.

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A avaliação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) mostra que o país deve começar 2022 com os reservatórios das hidrelétricas em um estado muito mais grave do que no início deste ano.


Apesar de o racionamento significar PIB perto de zero no ano que vem, para a inflação em 2022 a redução forçada no consumo de energia ainda teria caráter inflacionário por prejudicar a oferta.
Isso poderia causar um aumento de 0,6 p.p. na inflação, diz Tatiana Nogueira, também da XP, além de impacto nos demais preços.


Em agosto, o IPCA (Índice de Preços ao Consumido Amplo) registrou a maior alta para o mês em 21 anos, de 0,87%, divulgado na semana passada.
Na última semana, os analistas de mercado ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central, voltaram a elevar as estimativas para a inflação deste ano, em 8%.

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