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Cotidiano
Pedido foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF); ação é pelo suposto crime de prevaricação após denúncia
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PGR pede abertura de inquérito para investigar Bolsonaro no caso Covaxin | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na manhã desta sexta-feira (2) a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação após ter sido informado de possíveis irregularidades na compra da vacina Covaxin.
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As denúncias destas supostas irregularidades foram feitas pelos irmãos Miranda durante depoimento na CPI da Pandemia.
O pedido, assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, ocorre após a ministra Rosa Weber, do STF, cobrar uma posição da PGR sobre a notícia-crime apresentada por três senadores ao STF pedindo a investigação de fatos apurados pela CPI.
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A PGR havia pedido para aguardar a conclusão dos trabalhos da comissão, mas a ministra afirmou que a apuração não impede a atuação do MPF.
INVESTIGAÇÃO.
De acordo com o deputado Luis Miranda (DEM-DF), ele e o irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, avisaram Bolsonaro em uma reunião no dia 20 de março sobre suspeitas de irregularidades na compra do imunizante. O inquérito buscará esclarecer se Bolsonaro prevaricou diante da denúncia, ou seja, não tomou as medidas cabíveis.
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Diante das denúncia dos irmãos Miranda, o governo afirmou que Bolsonaro avisou o então ministro Eduardo Pazuello sobre as suspeitas no dia 22 de março. Só que Pazuello foi exonerado no dia seguinte, 23 de março. E o contrato com a Covaxin só foi suspenso nesta semana, mais de 3 meses depois da denúncia.
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