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Cotidiano
'Não somos obrigados a seguir nenhum tipo de orientação da OMS, da ONU ou de lugar nenhum', disse ex-ministro na CPI da Pandemia
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Ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, ganha novo cargo | Edilson Rodrigues/Agência Senado
Em depoimento na CPI da Pandemia, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou nesta quarta-feira que a pasta não era obrigada a seguir recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o general, as autoridades sanitárias tinham encontros diários com o alto escalão do ministério.
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“Representantes da OMS e Opas estavam presentes diariamente conosco. Eles não impõem nada para nós, nossa decisão é plena. Brasil é soberano para tomar suas decisões, não somos obrigados a seguir nenhum tipo de orientação da OMS, da ONU ou de lugar nenhum. Nós somos soberanos”, afirmou.
Para ele, as posições da órgão regulador de saúde não eram contínuas, justamente pelas incertezas diante à Covid-19. "Usávamos para amparar nosso processo decisório. Ficou decidido no país que medidas restritivas ficavam a cargo dos estados", relatou.
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O ex-ministro também disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nunca deu ordens diretas em relação a temas específicos como o uso da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus.
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