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Cotidiano

Operação contra facção prende 5 em investigação que apurou movimentação de R$ 700 mi

Mandados foram cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília; justiça determinou bloqueio de R$ 220 milhões

Matheus Herbert

03/05/2021 às 15:14

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Dinheiro aprendido em operação que investiga lavagem de dinheiro do PCC ; operação aconteceu em São Paulo, Rio e Brasília

Dinheiro aprendido em operação que investiga lavagem de dinheiro do PCC ; operação aconteceu em São Paulo, Rio e Brasília | /DIVULGAÇÃO/PF

A Polícia Federal (PF) deu início na manhã desta segunda-feira (3) a segunda fase da Operação Tempestade, que investiga a prática de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que atua dentro e fora de presídios de todo o país e até no exterior. Empresas fictícias eram usadas para movimentação financeira de dinheiro do crime.

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O esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado movimentou R$ 700 milhões nas contas dos investigados, segundo a PF, com base em dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O texto conta com informações do “G1”.

A operação cumpriu 5 mandados de prisão (4 prisões preventivas e 1 temporária). Também haviam sido determinados 22 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo (capital, Tietê, Guarujá), Rio de Janeiro e Brasília. As buscas estavam sendo feitas em residências, empresas e dois escritórios de advocacia.

Foram identificados ainda alvos antigos de operações da PF, como a Operação Navalha, Operação Prato Feito e Operação Zelotes.

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OPERAÇÕES.

A Operação Navalha teve início em 2006 e visava desmontar uma quadrilha que fraudava licitações de obras públicas.

A Operação Prato Feito teve início em 2018 e tinha o objetivo de desarticular grupos criminosos suspeitos de desviar recursos da União. O dinheiro era destinado à merenda em municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Distrito Federal. Havia indícios de envolvimento de 13 prefeitos e 4 ex-prefeitos.

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Já a Operação Zelotes começou em 2015. Inicialmente, apurava o pagamento de propina a conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para que multas aplicadas a empresas – entre bancos, montadoras e empreiteiras – fossem reduzidas ou anuladas.

A Justiça também determinou o bloqueio de R$ 220 milhões e a interdição de atividade de um contador.
Essa ação é a segunda fase da operação Rei do Crime, que descobriu que cerca de 50 postos de uma rede de combustíveis foram usados para legalizar o dinheiro vindo do tráfico de drogas e beneficiar o PCC.

Foram identificados alvos antigos de operações da PF, como a Operação Navalha, Operação Prato Feito e Operação Zelotes.

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