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Cotidiano
Em evento com investidores, o vice-presidente disse que a "era do dinheiro fácil acabou" e defendeu uma nova reforma da Previdência
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O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a manutenção do teto federal de gasto e uma nova reforma da Previdência | /FÁBIO RODRIGUES/ AGÊNCIA BRASIL
O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu na quinta-feira (8) a manutenção do teto federal de gastos. Em evento com investidores, ele disse que a “era do dinheiro fácil acabou” e defendeu uma nova reforma da Previdência.
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Durante a apresentação, Mourão defendeu a continuidade das reformas e disse ser necessária uma nova reforma da Previdência em breve, porque as economias com a reforma de dois anos atrás foram gastas com a pandemia de covid-19.
“O pilar das contas públicas, iniciamos com a questão da nova Previdência, mas acho que ninguém aí tem dúvida que nós vamos ter que fazer uma nova reforma da Previdência, porque aquele ganho que foi feito com a reforma de 2019 foi gasto no ano passado para poder enfrentar a questão da pandemia”, disse.
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Liberalização
O vice-presidente também defendeu medidas liberalizantes, como a desvinculação do Orçamento, a abertura comercial, a realização de privatizações e a redução da burocracia. Segundo ele, só poderá haver aumento salarial para o funcionalismo público caso a economia volte a crescer e a arrecadação aumente.
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“A sociedade tem que entender que acabou a era do dinheiro fácil. O próprio estamento estatal, o funcionalismo público tem que entender que só pode haver aumento salarial se houver aumento da arrecadação que vem no rastro de aumento do produto interno bruto, fruto de um desenvolvimento sustentável”, acrescentou.
Pandemia
Sobre a pandemia do novo coronavírus, o vice-presidente defendeu a vacinação em massa e informou que os maiores de 60 anos deverão estar imunizados até maio ou junho. Segundo ele, a campanha não avança em ritmo mais rápido porque há carência de vacinas em todo o planeta.
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Na avaliação de Mourão, a população brasileira tem dificuldades em cumprir as medidas restritivas porque “não é disciplinada”. Ao encerrar a apresentação, o vice-presidente pediu serenidade no enfrentamento da crise e da pandemia e citou um personagem de ficção científica. “O medo gera raiva, a raiva gera ódio e o ódio gera ressentimento. Isso aí foi dito pelo Mestre Yoda, lá na série Star Wars.
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