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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, terão suas condutas apuradas | Marcelo Camargo/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras, instaurou uma apuração preliminar para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no enfrentamento da crise sanitária no Amazonas e no Pará causada pelo Covid-19. Além dessa apuração, Pazuello já responde a um inquérito junto ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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A decisão do procurador-geral é uma resposta a uma notícia-crime protocolada pelo PC do B no Supremo. O partido afirmou que há "fortes indícios" da prática de prevaricação do chefe do Executivo e de seu auxiliar no colapso em Manaus e ressaltam que o mesmo cenário tem sido visto em municípios do Pará.
Ao STF, Aras informou que abriu uma notícia de fato, instrumento que permite a "apuração preliminar dos fatos narrados e suas circunstâncias, em tese, na esfera penal".
"Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal", disse.
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A investigação também incluirá o crime de propagar a utilização de medicamentos que não têm eficácia científica comprovada devido à atuação de ambos em favor da hidroxicloroquina e do tratamento precoce contra a Covid-19.
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