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Weintraub publicou um vídeo, em que aparece ao lado de Bolsonaro, para anunciar saída do cargo | Reprodução Youtube
O Brasil está sem ministro da Saúde, Cultura e agora Educação. Isso porque nesta quinta-feira (18), o ministro Abraham Weintraub anunciou sua saída do cargo após 14 meses à frente da Pasta. Agora com a demissão de Weintraub, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é pressionado pelo Centrão e por alas diferentes do governo para escolher um novo nome para o Ministério da Educação.
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Entre os nomes cotados para assumir interinamente a vaga de Weintraub está o do atual secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, nome ligado ao guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho.
Porém, uma ala do governo defende que Bolsonaro escolha um novo ministro fora da sua ala ideológica. A justificativa seria que escolhendo um nome diferente do estilo Weintraub, o presidente conseguiria reduzir as críticas de uma parte da comunidade acadêmica à sua gestão e os atritos com o Congresso Nacional, segundo o blog de Valdo Cruz, comentarista da “GloboNews”.
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Por outro lado, a ala ideológica, que tinha em Abraham Weintraub um dos seus representantes, pressiona por manter influência no Ministério da Educação.
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Além disso, os políticos do Centrão também pressionam Bolsonaro pela vaga na Pasta. Partidos do Centrão, inclusive, já tem o comando de uma parte da estrutura do MEC, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
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DEMISSÃO.
Weintraub publicou um vídeo, em que aparece ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para dizer que estava saindo do comando do ministério e que agora vai ocupar um cargo de diretor no Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos. A indicação do ex-ministro ao Banco Mundial já foi feita pelo Ministério da Economia, mas ainda depende de aprovação de outros países – o que deve ser apenas uma formalidade.
Bolsonaro vinha sendo pressionado a demitir o ministro como um gesto de trégua a magistrados Supremo Tribunal Federal, a quem Weintraub chamou de “vagabundos” em reunião ministerial. No último domingo, 14, a situação se agravou após o ministro participar de um ato ao lado de bolsonaristas e repetir a ofensa.
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O argumento dos que defendiam a demissão era de que Weintraub se tornou um gerador de crises desnecessárias justamente quando o presidente, pressionado por pedidos de impeachment, inquérito e ações que podem levar à cassação do mandato, tenta diminuir a tensão na Praça dos Três Poderes.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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