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Weintraub foi multado em R$ 2 mil por não usar máscara durante uma manifestação em Brasília | / Reprodução GloboNews
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve discutir nesta segunda-feira a saída do ministro da Educação, Abraham Weintraub. O presidente e o ministro iriam se encontrar na tarde desta segunda, para discutirem uma maneira menos traumática de Weintraub deixar o governo.
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As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Grupos político e militar do governo veem a demissão de Weintraub como essencial para o Planalto construir uma trégua com o Supremo Tribunal Federal e Congresso. De acordo com eles, o ministro é um gerador de crises desnecessárias, que pode até levar à cassação do mandato de Bolsonaro.
Já a ala ideológica e os filhos do presidente defendem Weintraub, que tem o apoio dos bolsonaristas nas redes sociais. Demiti-lo neste momento, argumentam, é desagradar a base que tem defendido o presidente no fogo cruzado com Legislativo e Judiciário.
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SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL.
A situação do ministro já era considerada insustentável em parte do governo e piorou neste domingo (14), quando Weintraub foi ao encontro de cerca de 15 manifestantes bolsonaristas na Esplanada dos Ministérios. Nesta segunda, o ministro foi multado em R$ 2 mil por não usar máscara na ocasião, o que é obrigatório no Distrito Federal.
No encontro com os manifestantes, o ministro disse "eu já falei a minha opinião, o que faria com esses vagabundos. A declaração remete ao que ele já havia falado na reunião ministerial do dia 22 de abril, quando disse que colocaria na cadeia os ministros da Corte, a quem classificou como “vagabundos”. Ele responde a um processo por causa dessa afirmação.
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*Com informações de Estadão Conteúdo
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